Na mesma data de celebração do Dia Mundial de Combate à Aids, a entidade que luta em Passo Fundo na prevenção da doença e no acompanhamento dos soropositivos, desde o início dos anos 90, corre o risco de perder o convênio com uma Ong alemã, responsável pelo financiamento de um projeto que atende 192 crianças e adolescentes que perderam seus pais para o HIV. O serviço precisou ser suspenso por falta de um local apropriado.
O problema surgiu no final de outubro, quando o Serviço de Orientação e Solidariedade a Aids – Sosa -, teve de mudar do prédio da avenida Presidente Vargas, onde estava instalado há 10 anos, para duas pequenas salas no antigo quartel do exército. Sem espaço e estrutura adequada para receber as crianças, o projeto Crescer e Conviver, mantido desde 2001 está parcialmente suspenso. Consultores da Ong KNH, da Alemanha, com sede em Porto Alegre, são aguardados hoje em Passo Fundo para avaliar a situação. “Estamos correndo o risco de perder a parceria por falta de um local apropriado. Como vão ficar essas crianças e adolescentes” questiona a coordenadora do Sosa, Marlene Brites.
A Ong repassa anualmente à entidade aproximadamente R$ 84 mil. Dinheiro investido na distribuição de cestas básicas para 39 famílias, na compra de vale-transporte e lanches doados durante as atividades no Sosa.
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