A polêmica envolvendo a destinação das 120 toneladas de lixo produzidos diariamente em Passo Fundo ganhou mais um capítulo na quarta-feira. Quatro vereadores assinaram requerimento solicitando abertura de uma CPI para apurar a coleta, transporte e destinação do lixo. Um dos principais argumentos é de que a prefeitura não estaria realizando a pesagem das cargas que saem do aterro sanitário em direção aos municípios de Palmeira das Missões e Minas do Leão.
A remoção dos resíduos sólidos iniciou em novembro pela empresa Eco Verde, de Vila Maria, vencedora da licitação realizada pela prefeitura. Pelo contrato, ficou acertado o pagamento de R$ 108 por tonelada. Atualmente seis veículos fazem o transporte do lixo. Durante a sessão de quarta-feira, o vereador Patric Cavalcanti (DEM) exibiu filmagens dos caminhões saindo do aterro, segundo ele, sem a devida pesagem. O democrata afirmou ainda que o valor do serviço estaria sendo definido por estimativa ou ‘chutômetro’.
O secretário municipal do meio ambiente, Clóvis Alves, disse ter recebido com surpresa a notícia e contestou a informação. Segundo ele, como a balança do aterro não tem condições de fazer a pesagem de carretas, o serviço vem sendo prestado pela empresa Andreeta, distante aproximadamente 500 metros do aterro, através de uma parceria. “Fiquei surpreso porque ninguém nos procurou para solicitar a documentação. Temos todas as planilhas das pesagens à disposição. Como um caminhão vai para a estrada sem a documentação do material e quantidade transportada? Não tem o menor sentido. Até porque, se ocorrer a situação de alguma carga não ter sido pesada, o prejuízo é da própria empresa, que não receberá pelo serviço. Não pesou, não recebe” afirma.
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