Prefeito avalia o ano e projeta 2012

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Pelo segundo ano consecutivo, o Prefeito de Passo Fundo, Airton Lângaro Dipp, concedeu uma entrevista exclusiva multimídia ao Jornal O Nacional. Num diálogo de pouco mais de uma hora às jornalistas Amanda SchAr, Daniela Wiethölter Lopes e a editora-chefe de ON, Zulmara Colussi, Dipp, avaliou alguns setores da cidade, como infraestrutura, meio ambiente, saúde e educação, falou sobre os problemas enfrentados nestes sete anos consecutivos de governo e sobre  a sua relação com a base aliada e com a Câmara de Vereadores. Dipp também fez uma projeção do seu último ano a frente da Prefeitura de Passo Fundo e das eleições do próximo ano. O Prefeito encerrou a entrevista afirmando que a partir de 31 de dezembro de 2012 não concorre mais a nenhum cargo eletivo, mas que pretende atuar na política ou na iniciativa privada. Como legado ao município, Dipp afirmou que deixa três grandes investimentos aos passo-fundenses: saneamento básico, habitação popular e infraestrutura.

 

Emprego e renda

2011 é o penúltimo ano de Dipp à frente da Prefeitura de Passo Fundo. Ano que foi, segundo ele, não muito diferente dos sete anos da sua administração. Avalia que a administração sempre foi baseada no trinômio: geração de renda e emprego, educação e saúde e paralelamente, investimentos em outros setores. “Em 2004, a maior dificuldade do município era o desemprego e a segunda era a baixa média salarial”. Problemas que, conforme o Prefeito foram superados através da atração de empresas, investimentos e incentivos econômicos da gestão municipal. “Mudamos a maneira da prefeitura participar destes processos e ganhamos credibilidade. Sem credibilidade, ninguém se instalaria em Passo Fundo. Sem contrapartida, também não”.

Na sua avaliação, o ano de 2011 foi altamente positivo na área de geração de renda e emprego e o resultado dos investimentos pode ser evidenciado nas contas da Prefeitura, já que nos últimos dois anos o orçamento passou de R$ 185 milhões para R$ 340 milhões, um aumento de 54%. “Hoje as empresas procuraram o nosso município, pois a referência é positiva nas contrapartidas em termos de incentivos econômicos, como terra, área, pavimentação asfáltica, energia, terraplenagem, infraestrutura e todas as obras necessárias para implantação”, relatou.

 

Saúde

Na saúde, o prefeito assumiu que o município encontra dificuldades na gestão dos serviços. “Essas dificuldades são inerentes ao Sistema Único de Saúde e não dependem do nosso governo, mas os avanços também são visíveis”. Ele citou a instalação do SAMU, da Farmácia Popular, de novas unidades de saúde nos bairros São José, Vila Ricci, Fátima e Zachia.

Lixo

Em 2011, o município reassumiu a coleta do lixo, depois da suspensão do contrato com a Nova Era, interrompeu emergencialmente o funcionamento do aterro sanitário e atualmente vive uma situação emergencial no Rio Passo Fundo que acumula pela segunda vez em um ano toneladas de lixo no seu leito. Mas, para o prefeito Dipp, estes problemas estão com as soluções já resolvidas ou, no mínimo, bem encaminhadas. “O aterro sanitário já cumpriu um papel importante, mas hoje isso foi superado em todo o Brasil e em qualquer lugar do mundo. Nossa meta é implantar técnicas inovadoras que deve ser resolvido, ou pelo menos, em fase conclusiva de instalação até o final de 2012”.

Sobre a atual destinação do lixo, que é levado diariamente a aterros privados localizados em dois municípios da região, Dipp afirmou que o mesmo sistema é realizado pela grande maioria dos municípios de porte médio. “Isso é normal e legal. O importante é que Passo Fundo está recolhendo o seu lixo, pagando as contas e com uma política de destino do lixo com o menor resíduo possível, portanto sem aterro sanitário. Por último, o recolhimento está funcionando plenamente através do trabalho da Codepas”.

Em relação a instalação da CPI do Lixo, Dipp afirmou: “Toda proposta tem que ser respeitada, porque é um direito da oposição apurar se existe algum fato gerador. Se tiver erros na prefeitura, eles serão corrigidos e os responsáveis punidos, mas eu acredito que não há um fato consistente para a abertura dessa CPI. Nós estamos fazendo todos os processos corretos  e transparentes. As decisões tomadas, mesmo que emergencialmente, foram feitas através de licitações”.

 

A notícia completa na edição impressa  e  digital do Jornal O Nacional. 

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Acesse ainda os vídeos da entrevista com o prefeito Airton Dipp postados no site

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