A operação para retirada de aproximadamente 20 toneladas de lixo acumulado no Rio Passo Fundo, próximo à ponte da BR 285, fundos da Embrapa, começou na manhã de sexta-feira e deve durar pelo menos mais dois dias. Uma camada espessa formada por milhares de garrafas pet, isopor, brinquedos, eletrodomésticos, e até capacetes da década de 70, encobre uma extensão de mais de cem metros de água. Há nove meses, a mesma operação havia sido realizada para a remoção de nove toneladas de lixo, a poucos metros acima do ponto atual.
A limpeza iniciou por volta das 8h30, com a participação de 20 funcionários das secretarias do Meio Ambiente e Serviços Gerais. Para chegar até a margem, uma draga, cedida por uma empresa sem custos ao município, abriu uma clareira na mata (formada basicamente por taquaruçu) de aproximadamente 30 metros de extensão.
Contrário à decisão de derrubar a vegetação, o Departamento de Floresta e Áreas Protegidas (Defap), somente autorizou o trabalho após a assinatura de um Termo de Cooperação Ambiental, juntamente com a Sema, mediado pelo Ministério Público. No documento, a secretaria se compromete em recuperar a área degradada; instalar barreiras de contenção em pontos diferentes do rio; e ampliar o projeto de educação ambiental. “Analisamos outras formas de remoção, mas em função da quantidade e contaminação do lixo, chegamos a conclusão de que teríamos de usar a máquina” explicou o secretário do meio ambiente, Clóvis Alves.
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