O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) identificou em Passo Fundo uma redução no número de comunidades com características de favelas ou aglomerados subnormais, conceito do órgão que define populações excluídas, com carência em serviços básicos, como planejamento urbano, transporte e abastecimento de água, esgoto e energia elétrica. Os dados são do último Censo, realizado no ano passado, onde foram levantadas cinco áreas críticas nos bairros Xangrilá, Beira dos Trilhos, Cruzeiro, Lucas Araújo e Entre-Rios. Em 2000, o município tinha 14 aglomerados subnormais.
Nestas áreas carentes viviam 699 famílias e 2.426 pessoas. Esse número representa 1,32% da população passo-fundense, que até o ano passado era de 183.537 habitantes. A grande deficiência destes moradores é a renda, já que a grande maioria das famílias vive com até um salário mínimo (R$ 545), mas outras 17 não possuem renda nenhuma. Segundo coordenador da agência do IBGE de Passo Fundo, Jorge Bilhar, o objetivo do levantamento foi mostrar quantas pessoas vivem e quantos domicílios existem nessas áreas e como se caracterizavam os serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, coleta de lixo e fornecimento de energia elétrica. “A cidade já melhorou muito e algumas destas favelas já foram substituídas por bairros novos ou conjuntos habitacionais. Mas ainda existem milhares de pessoas passando muitas dificuldades”, observou.
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