O programa Projur - Mulher Cidadã busca ajudar pessoas das comunidades e grupos de mulheres onde a Cáritas desenvolve trabalhos, divulgando e promovendo a cidadania através de direitos civis e acompanhamento jurídico, principalmente na luta contra a violência doméstica. Com a assistência, advogadas do programa auxiliam moradores com o encaminhamento de demandas jurídicas e dúvidas sobre direitos das pessoas. O trabalho é uma parceria entre a Cáritas Arquidiocesana e a Universidade de Passo Fundo (UPF).
No último encontro do ano o programa visitou o grupo de mulheres do bairro Vera Cruz, em Passo Fundo. Na oportunidade, a professora de direito da UPF Viviane Candeia Paz comentou sobre o trabalho desenvolvido ao longo do ano, com destaque para os resultados obtidos pelos programas nas visitas às comunidades.
“Eu vejo com muita satisfação, acho que atingimos nossos objetivos, porque visitamos um grande número de pessoas – digo pessoas porque o nosso objetivo era atender inicialmente as mulheres, mas acabamos ficando mais abrangentes. O que nós podemos observar é que os serviços jurídicos que nós colocamos a disposição conseguiram resolver os problemas que nos foram levados a partir de cada visita. Nas semanas seguintes, verificávamos que as pessoas estavam lá buscando o atendimento jurídico, o esclarecimento. As orientações acabaram se concretizando na resolução dos conflitos apresentados”, afirmou ressaltando a importância do projeto.
Para Sabrina dos Santos Pereira, ter contato com o trabalho desenvolvido pelo programa é importante por conta das demandas que existem na comunidade onde vive. “Acho muito importante o contato com as participantes do grupo, para se tirar dúvidas. Quando estamos em grupo fica mais fácil tirarmos dúvidas, não apenas para a gente, mas também para vizinhos e conhecidos. Conheço bastante gente que está precisando”, comentou.
De acordo com Odete Silveira, coordenadora dos grupos de mulheres da Cáritas, a ação realizada pelo programa é de extrema importância para os locais visitados. “Pretendemos dar continuidade ao projeto, porque ele ajuda muito as famílias e a comunidade. As participantes do grupo são multiplicadores das informações que são dadas pelas advogadas, e isso é muito bom, porque possibilita que mais pessoas conheçam seus direitos”, ressaltou Odete.
