Reparo ameniza riscos no Pórtico da Roselândia

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Considerado um dos pontos mais visitados por turistas em Passo Fundo, o pórtico da Roselândia, às margens da Perimetral Sul, precisou de reparos esta semana. Um veículo não identificado colidiu contra um dos postes de sustentação e colocou em risco toda a estrutura da obra. Diante da real possibilidade de desabamento, integrantes da Associação das Entidades do Complexo Turístico da Roselândia – Acecor, formada por pelo menos 30 entidades, providenciaram a reposição da coluna, com a utilização de duas máquinas cedidas pelo proprietário de uma empresa de terraplanagem. “Não resolvemos o problema, apenas amenizamos os riscos”, afirma o secretário executivo da entidade, João Alberto Quaresmim de Oliveira.

Dois técnicos da Secretara de Obras realizaram um laudo técnico sobre as condições do pórtico. Para a próxima semana devem ser retiradas algumas telhas da cobertura. Em março deste ano, a Acecor já havia anunciado uma série de reformas, inclusive com instalação de uma sala para a Polícia Rodoviária Estadual, além de reparos na cuia, no telhado, na parte elétrica e nos banheiros. O projeto previa ainda a construção de uma via rotatória para garantir a segurança dos turistas, jardinagem nos canteiros, melhorias de sinalização e iluminação. Orçada em torno de R$ 10 mil, a reforma, prevista para ser iniciada ainda no mês de abril, não saiu do papel.

Quaresmin informou que a entidade pretende buscar parceria com a iniciativa privada e com a própria prefeitura para realizar as mudanças necessárias. “Chegamos a iniciar o trabalho de reparos, mas paramos depois que um ônibus passou pelo local e bateu no andaime, provocando a queda de um trabalhador. Apesar do seu estado de conservação, o local continua atraindo turistas. O pórtico é uma referência para a cidade por isso precisa estar em melhores condições”, ressalta.

O pórtico foi construído no ano de 1999, quando a Acecor era presidida por Iradi Laimer, responsável pela criação do nome Roselândia, na época em que cultivava rosas naquela região, durante a década de 1970. Ele também é o idealizador do complexo turístico. Em sua homenagem, o trecho que liga a entrada do complexo, até o clube Industrial chama-se avenida Eduardo Laimer, pai de Iradi.

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