Atualmente a Assistência Social Diocesana Leão XIII atende entre crianças, adolescentes e adultos que frequentam os cursos noturnos, mais de 3.500 pessoas. Apesar de receber auxílio com verbas, a ajuda da comunidade é extrema importância, uma vez que o os atendimentos são sustentados pelos apadrinhamentos.
Hoje cerca de 600 pessoas colaboram mensalmente com a entidade. “As colaborações são a partir de R$ 30. Nada que se compare com o custo real de uma criança”, diz o diretor administrativo, Rubens Franken. Para se ter uma ideia, o custo de uma criança para a entidade gira em torno de R$ 120. Em 2010 foram atendidas mais de duas mil.
O diretor diz que a campanha para apadrinhamento é permanente, mas muitas pessoas começam o fazem a partir no final do ano, próximo ao Natal, quando a entidade realiza o trabalho do pedágio solidário. “Precisamos que as pessoas entendam que as crianças existem e o nosso trabalho é feito durante todo o ano”, ressalta.
O apadrinhamento funciona de dois modos, ambos com contribuições a partir de R$ 30. Uma das maneiras é do padrinho anônimo, onde a doação é feita para a entidade, não somente para uma criança. Neste caso, a pessoa não tem vínculo com nenhuma criança. Na outra modalidade, de padrinho nominal, a pessoa pode escolher uma criança para ajudar. A entidade disponibiliza fichas com as histórias das crianças para que as pessoas possam escolher. “Nesse caso o padrinho tem vínculo com a criança. Ele recebe os desenhos, fotos e pode acompanhar o seu desenvolvimento. Nós fazemos essa intermediação. Entretanto, não damos o endereço do padrinho, para que ele se sinta a vontade em colaborar. Não que isso se torne uma obrigação”, completa.
Franken fala que o trabalho de adoção tem sido realizado no estilo “formiguinha”, onde uma pessoa traz a outra e assim prossegue. Hoje o trabalho da entidade tem sido realizado de maneira tranquila, mas com a integração de mais pessoas seria possível fazer alguns investimentos que são necessários, como na estrutura e contração de mais funcionários.
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