Desde que passou a vigorar o novo contrato entre a Prefeitura e a Corsan, autorizado em julho de 2010, o esgotamento sanitário de poços passou a ser de responsabilidade da concessionária. Porém, o serviço que anteriormente era realizado pela Secretaria de Transportes e Serviços Gerais, conta agora com critérios diferentes e mais restritivos que excluem do atendimento gratuito boa parte da população de baixa renda.
Para ser atendido pela Corsan, o solicitante precisa ser cadastrado em algum programa do Governo Federal, como o Bolsa Família. Caso contrário é necessário contratar uma empresa privada para promover a limpeza da fossa. Porém, a retirada de cada carga de até 10 mil litros custa aproximadamente R$ 150,00, valor inviável para algumas famílias que mesmo sem receber auxílio de programas sociais possuem renda incompatível com o gasto. É o caso da aposentada Ana de Souza Portela, 82 anos. Ela vive em uma casa simples no bairro Dona Elisa, com dois filhos, um deles cadeirante e outro com severos problemas de saúde. A casa, localizada na Rua Alberto Pasqualini, é mantida com o salário mínimo da aposentada e valores irregulares que o filho cadeirante, Julio Cesar, 50 anos, ganha como vendedor ambulante de miudezas.
Julio Cesar conta que há mais de dois meses a mãe busca auxílio para solucionar o problema com a ajuda do poder público, já que não tem condições de pagar uma empresa particular para a limpeza do poço. A família recorreu à Câmara de Vereadores para tentar uma solução. Acionado, Paulo Neckle (PMDB) conta que é um dos legisladores que diariamente são acionados pela comunidade com a mesma queixa: ausência de renda para pagar o esgotamento.
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