Agroleite avalia prejuízos com a estiagem

Cooperativa já estima prejuízos em torno de 20% na produção leiteira

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A estiagem que já comprometeu a safra do milho e tem tirado o sono dos produtores de soja, já traz reflexos negativos na produção leiteira.  Presidente da Agroleite (Cooperativa de Leite de Passo Fundo), Luiz Lorenzatto contabiliza uma queda mensal de pelo menos 20% e prevê prejuízos ainda maiores se a situação persistir nas próximas semanas. Formada por 45 cooperativados, a entidade recebe a média de 80 mil litros por mês. Com as pastagens prejudicadas pela seca, a produção caiu para 60 mil. “As chuvas registradas na semana passada não foram suficientes para recuperar o pasto. A tendência é de que a situação se agrave ainda mais” estima.

Para suprir a baixa qualidade do pasto, muitos produtores estão utilizando o estoque de ração e o próprio milho castigado pela falta de chuva. O problema da primeira alternativa está na elevação dos custos da produção. Proprietário de uma leitaria às margens da BR 285, Anselmo Lourenço retira  mensalmente aproximadamente  60 mil litros. Para manter a média, à base de ração, o investimento aumentou em quase 50%. “Estou gastando cerca de 70 centavos para produzir um litro vendido por 80. Sem contar o trabalho que dá. Não está mais valendo a pena” afirma.

Emater faz nova projeção
A estiagem que afeta o Rio Grande do Sul levou a Emater/RS-Ascar a reavaliar, a estimativa inicial para a safra dos grãos de verão:milho, feijão e soja. O maior impacto até o momento se dá sobre as lavouras de milho. Dados coletados na segunda quinzena de dezembro indicam que a cultura já registra uma perda consolidada de 25,17% em relação à previsão inicial. Com isso, a produção do grão não deverá ultrapassar 3.969.297 toneladas em 2011, número 31,29% menor que o do ano anterior, quando chegou a 5.776.512 toneladas.

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