Além de proporcionar economia com relação aos demais combustíveis, o gás natural veicular (GNV) vem ganhando adeptos no mundo também por suas características de preservação do meio ambiente. Só para dar uma ideia, o gás polui 90% menos que a gasolina. É por estes motivos que desde o ano passado o número de proprietários de veículos que optam pela instalação do kit que permite o uso deste combustível praticamente dobrou em relação ao ano imediatamente anterior.
Porém, é preciso ter alguns cuidados na hora de fazer a instalação. A principal é procurar uma oficina autorizada e certificada pelo Inmetro. Além disso, é necessário fazer a opção por um kit de terceira ou de quinta geração. A principal diferença entre eles é a economia de combustível, conforme explica Tortelli, sócio-proprietário da oficina que leva seu nome e que é uma das únicas na região com certificação do Inmetro.
“O de terceira geração é um kit mais antigo e não pode ser instalado em qualquer veículo. Já o de quinta geração vai dar mais economia no gás, o que significa dizer que vai conseguir fazer mais quilometragem com o metro cúbico e o carro não perde praticamente nada de potência”, explica. O kit de quinta geração, o sistema de instalação é feito diretamente na cabeça do pistão no motor, então pode ser instalado em qualquer veículo.
Rendimento
Além de poluir menos, o GNV é mais econômico. “Comparando com um veículo a gasolina, o rendimento é 30% maior por quilômetro. Por exemplo, se com carro a gasolina faz 10km com um litro, vai fazer 13km com um metro cúbico. Soma isso à diferença do preço, porque o GNV é mais barato, a economia fica na faixa de 45% a 50%”, salienta Tortelli. Na relação com o carro a álcool, o percentual de economia é um pouco menor. “A questão é que o litro do álcool é mais barato que o da gasolina, por isso a economia é um pouco menor. Mas o rendimento em cima da quilometragem é maior. Se com um carro a álcool você faz 10km na estrada com um litro, faz 20km com o metro cúbico de gás, faz o dobro, só que o preço quase se equipara, mas no final a economia chega a 40%, 45%”, destaca.
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