Câmara Setorial do Trigo é reaberta em Passo Fundo

Secretário Estadual de Agricultura esteve na cidade para o primeiro encontro do grupo que discutirá o futuro do trigo no Estado

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O trigo ainda é considerado a principal alternativa econômica para o inverno no Rio Grande do Sul. No entanto, uma série de restrições à comercialização tem impedido o crescimento da produção no Brasil, que ainda importa a maior parte do que é consumido. Na manhã de ontem foi reinstalada em Passo Fundo a Câmara Setorial do Trigo. O secretário Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio Luiz Fernando Mainardi esteve na cidade para a reabertura do grupo que contará com a representação de diversas entidades. O objetivo é discutir e definir qual o futuro da cultura no Estado.

As câmaras setoriais criadas no Estado são espaços que reúnem os elos de determinada cadeia produtiva para discutir a evolução, apresentar novas propostas e soluções para problemas. As câmaras existiam desde 1995, mas foram desativadas. Ao longo do último ano, o governo do Estado retomou a metodologia de trabalho. A intenção é dar mais competitividade ao trigo nacional e também definir o seu papel no mercado. “A câmara incluirá lideranças que desde o início incidiram junto a nós para que tratássemos esse tema de uma forma mais concreta. Ao longo do tempo o trigo não teve atenção que deveria ter tido por parte do Estado”, observa Mainardi.

De acordo com o secretário, o Brasil perdeu competitividade ao longo dos anos. Além disso, considera as relações comerciais criadas no âmbito do Mercosul difíceis de serem desfeitas, especialmente no que diz respeito a Argentina e ao trigo. “O trigo é um produto que eles vendem aqui e ocupa grande espaço interno no Brasil e não temos como virar as costas para isso”, ressalta. O Brasil consome aproximadamente 12,5 milhões de toneladas de trigo por ano e produz 5,7 milhões de toneladas.

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