A pedreira que é utilizada para depósito de entulhos da construção civil deverá passar por melhorias. A informação é do secretário municipal de Meio Ambiente, Clóvis Alves. De acordo com ele, há 10 dias foi realizada reunião com as empresas que administram o local e foi feito o pedido para que regularizem a área. “Fizemos um pedido de que fosse regularizado o cercamento, vigilância, construção de uma guarita e da triagem de todo o material antes de ser aterrado. Qualquer resíduo domiciliar ou outro tipo de resíduo que porventura esteja misturado aos resíduos da construção civil tem que ser retirados”, explica o secretário.
O prazo para que as empresas façam as melhorias vai até a primeira quinzena do mês de março deste ano. “Estivemos dando olhada esta semana e já houve alguns avanços. Está sendo feito o aterramento com máquinas para não deixar acumular”, salienta. Entretanto, o secretário acredita que a vida útil do depósito seja de, no máximo, 18 meses. Segundo Alves, como o entulho de construção é um material inerte, a alternativa mais viável, depois de finalizada a vida útil, é cobrir o local com terra e utilizá-lo para outros fins.
O que não pode
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, o local se destina única e exclusivamente para o destino de entulho da construção civil e somente estão autorizados a fazer o depósito as empresas conveniadas e a prefeitura. Entretanto, muitas vezes o que acontece é que a população, ao ver os contêineres das empresas, acaba depositando lixo domiciliar, o que não é correto.
Este lixo estaria sendo colocado diretamente na pedreira, o que fez com que o Ministério Público pedisse auxílio à Secretaria do Meio Ambiente no sentido de fazer uma avaliação sobre o problema. “O MP fez o pedido para inspeção no local. Estaremos em breve encaminhando resposta e relatório fotográfico e descritivo de toda a situação e também sobre a reunião que tivemos com os proprietários das empresas, quando demos esse prazo para que façam as medidas compensatórias no local”, destaca Alves.
Outra ação incorreta é com relação ao destino de troncos de árvores, gramas e galhos. Muitas pessoas utilizam o local para o descarte desse material. “Nós temos um caminhão que faz a trituração dos galhos e utiliza como adubo. Os resíduos são colocados para fazer compostagem e depois se utiliza como adubo ou então tem que ir para o aterro de resíduo domiciliar”, informa Alves. Porém, na tarde de sexta-feira (20), enquanto os repórteres de ON faziam fotografias do local, um caminhão da prefeitura chegava com este tipo de material.