Agilidade no atendimento é questionada depois de morte de idoso

Família fiz que socorro demorou cerca de 40 minutos e Samu assegura que entre o chamado e o atendimento foram cinco minutos apenas

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A morte do idoso Dorneles Antônio Dipp, 62 anos, na manhã de ontem, na porta do ambulatório São Luiz Gonzaga, pode ter sido uma fatalidade, segundo informaram autoridades de saúde. No entanto, a família acredita que faltou agilidade no socorro. O fato ocorreu por volta de 6h da manhã. A primeira informação era de que o idoso teria passado mal enquanto aguardava para retirar uma ficha no ambulatório. No entanto, foi esclarecido pelo coordenador geral da Secretaria da Saúde, João Mattos, que Dorneles apenas acompanhava a esposa que pegaria uma ficha para atendimento ginecológico.

De acordo com Mattos não houve negligência no atendimento prestado ao idoso. A causa na morte apontada em necropsia foi um tromboembolismo pulmonar que causou a morte súbita. No momento em que o idoso passou mal, por volta de 5h45, o Ambulatório do bairro São Luiz Gonzaga estava fechado. As pessoas aguardavam na fila para retirar as fichas para atendimento médico. Mattos explica que as informações que chegaram até ele por familiares e mesmo prestadas pela Central de Regulação da Samu de Porto Alegre, o homem se sentiu mal por volta das 5h45. Populares ligaram para os Bombeiros que orientaram para que ligassem para o 192. Em seguida ligaram para a Brigada Militar. Apenas às 6h04 a central da Samu recebeu o chamado. Conforme o relatório gerencial do serviço, o tempo de descolamento da ambulância da base até o local em que o idoso passou mal, foi de cinco minutos. A Brigada Militar foi a primeira a chegar e já encontrou o homem em óbito.

Mesmo que o posto de saúde estivesse aberto no momento do ocorrido seria necessário chamar a Samu, porque era um atendimento de urgência e emergência. “O Ambulatório só tem agendamento de consultas clínicas. Tem o responsável técnico que é enfermeiro.  Mas o fato ocorreu perto das 6h e o ambulatório abre às 8h. Nem podemos dizer que ele não foi atendido  porque o ambulatório estava fechado”, observa. A formação das filas em frente às unidades de saúde da cidade durante a madrugada faz parte da cultura das pessoas que precisam de atendimento médico e não é possível proibir. O homem já tinha histórico de problemas cardíacos, hipertensão e hepatite C e era acompanhado pelos agentes de saúde que atuam no bairro.

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