Falta de faixa de pedestre provoca mortes na ERS 153

No mínimo três pessoas já morreram ao tentar atravessar a rodovia. A última vítima foi registrada na semana passada

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Três cruzes colocadas no canteiro da ERS 153 remetem às três mortes registradas no Km 01 nos últimos anos. A aposentada Sibila Idalina Casagrande, de 74 anos, foi atropelada por uma moto ao tentar atravessar a rodovia no dia 23 de janeiro. Ela morreu dois dias depois após passar por uma cirurgia na perna que fraturou no acidente. Moradores reivindicam uma solução do poder público para o trecho movimentado que dá acesso há nove bairros, indústrias e comércio.

Na segunda-feira da semana passada, a aposentada saiu de casa por volta das 9h para vender bombas de chimarrão. Moradora do bairro Jerônimo Coelho, a idosa perdeu o ônibus que passa próximo a sua casa e resolveu ir até uma parada que fica na ERS 153. O ponto de ônibus está localizado no outro lado da rodovia e não há faixa de pedestres. Ao atravessar a segunda pista, a aposentada foi atingida por uma motocicleta. Ela teve várias lesões e quebrou uma das pernas. Dona Sibila foi socorrida, mas faleceu dois dias depois no hospital.

A aposentada deixou oito filhos e o marido. A filha, Clair Salete Casagrande, disse que a mãe era muito ativa e adorava passear. “Três pessoas já morreram aqui. A falta de faixa ou de lombada eletrônica poderia ter evitado o atropelamento”, lamentou a filha.

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