O município montou um sistema de mutirão para reunir o máximo de informações possíveis sobre a demanda por atendimento a dependentes químicos. O objetivo é buscar um credenciamento ao novo programa federal “Crack, é possível vencer”, criado para criar pouco mais de 3,5 mil leitos no país em enfermarias especializadas para viciados em crack, álcool e outras drogas. A portaria nº 148, que normatiza as novas vagas, foi publicada pelo Ministério da Saúde no dia 31 de janeiro deste ano.
Segundo o assessor da secretaria de saúde, Neri Gomes, como não existem estimativas oficiais do número de dependentes na cidade, os técnicos estão buscando levantar a demanda existente com os órgãos que acompanham a rotina dos usuários, como Polícia Civil, Cais, Caps AD, Caps 2, equipes da saúde da família e Semcas. “Estamos buscando chegar o mais próximo possível da demanda necessária para justificar ao Ministério o número de vagas que são necessárias no município”, disse.
Se o município conquistar a adesão no programa, o Hospital Municipal receberá inicialmente R$ 66 mil para adequação física de 22 novos leitos para aquisição de equipamentos, e capacitação de profissionais e ainda um repasse anual de R$ 67 mil por leito para manutenção. Mas a grande novidade, segundo Gomes, é que o programa ainda repassaria recursos para o município manter uma rede de atendimento após a alta hospitalar, com tratamento multidisciplinar na rede básica de saúde.
Atualmente, o Hospital Municipal mantém 18 leitos psiquiátricos para atender toda a região de Passo Fundo. Seis são destinadas para tratamento de adolescentes e outros 12 que são mantidos através de um convênio com o governo do Estado. As 22 novas vagas seriam utilizadas exclusivamente para usuários passo-fundenses.
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