Teste do Coraçãozinho já é realizado no HSVP

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O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, seguindo as orientações dos Departamentos Científicos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) instituiu o Teste do Coraçãozinho ou oximetria de pulso na triagem de rotina de atendimento aos recém-nascidos. Desde janeiro deste ano, o HSVP é um dos primeiros hospitais do Brasil a realizar o teste gratuitamente em todos os pacientes que internam pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição também foi pioneira na implantação dos testes do Olhinho e da Orelhinha.

Realizado pela pediatra e neonatologista, Dra. Liége Mozzatto, o teste serve para o diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica em bebês que parecem saudáveis em um primeiro momento. “O exame, realizado pelo pediatra, de ascultar o coração do bebê não é suficiente para o diagnóstico de problemas cardíacos. 35% das crianças com problemas cardíacos graves correm o risco de receberem alta da maternidade sem o diagnóstico da doença. Com o Teste do Coraçãozinho os riscos diminuem”, ressaltou a especialista.

A oximetria é um exame simples, indolor, que determina a oxigenação do sangue na mão e pé direito do bebê. “O teste ainda tem limitações, sendo assim, algumas cardiopatias críticas podem não ser detectadas através dele. O método ideal para o diagnóstico de cardiopatia congênita é o ecocardiograma (fetal ou pós-natal)”, enfatiza Dra. Liége.

Mãe pela terceira vez, Cristiele Maia dos Santos, relatou desconhecer o teste, mas sente que é algo muito importante e inovador. “Assim como outros já conhecidos -  Teste do Pezinho e o da Orelhinha -, tenho certeza que este veio pra ficar. Saber que o coração do meu bebê foi avaliado com esse teste, que é novo e gratuito, dá mais tranquilidade”, contou Cristiele.

A realização do teste não substitui a necessidade de realização de exame físico minucioso e detalhado em todo o recém-nascido, antes da alta hospitalar. O Teste do Coraçãozinho já é obrigatório em alguns estados, mas não há ainda uma legislação federal.

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