Fim das férias. O ano letivo começa nesta segunda-feira (27) para milhares de estudantes de Passo Fundo. Além das escolas de ensino fundamental da rede municipal, e toda a rede estadual, retornam hoje os estudantes da Universidade de Passo Fundo (UPF) e Faculdade Meridional (Imed). Para receber os estudantes, cada instituição de ensino tem programa especial.
O retorno costuma ser um período de readaptação, quando pais e professores precisam estar atentos ao comportamento dos estudantes para que comecem o ano sentindo-se parte do processo. Conforme o médico psiquiatra Jorge Carrão, é importante, nesse momento, saber como está a autoestima das crianças. “Partindo do princípio de que as pessoas têm muita influência na educação das crianças, principalmente pais e professores devem estar com a autoestima elevada como pré-requisito”, avalia.
De acordo com ele, neste sentido é preciso desenvolver continuamente a cultura dos pontos positivos da personalidade da criança. Isso porque, “vivemos intensamente a cultura dos pontos negativos, do que está errado, de que ‘você poderia fazer melhor’, ‘oque você fez de errado para acontecer isso’ tanto nos lares como nas escolas e nas empresas”, explica. Conforme Carrão, este tipo de comportamento contribui para a formação de adolescentes “com alteração de conduta, neurotizados, receosos, agressivos, infratores delinquentes e até futuros criminosos”, alerta. Essa é a observação do médico nos últimos atendimentos médicos de adolescentes encaminhados pelo Juizado da Infância e da Juventude de Passo Fundo.
Porém, a mudança de comportamento de pais e professores pode contribuir sobremaneira para que isso não aconteça. “Destaco uma mudança no comportamento de educadores, a começar por si mesmos, não utilizando essa atitude de reprovação e busca excessiva pelo erro, perdoando-se por pequenas falhas, depois passar ao cultivo dos valores essenciais e, finalmente, direcioná-los às crianças”, salienta Carrão. Esses valores, segundo o médico, são: dar apoio, proporcionar capacitação, dar limites e boas expectativas, empregar o tempo construtivamente, comprometer-se com o aprendizado, sociabilidade e identidade positiva.
Seguindo esses valores, aumenta a probabilidade de “um viver muito produtivo, de satisfação e realização, de autoestima aumentada, levando ao crescimento pessoal na adolescência e dando um sentido maior para a existência e maturidade na vida adulta, podendo atingir um vínculo transpessoal, que possuem no seu cerne o prazer sem danos”, destaca. Isso significa dizer que agindo dessa forma pais e professores estarão formando fatores protetores fortes contra o uso nocivo de substâncias psicoativas como o álcool, o cigarro e o tabaco, além das drogas ilícitas. “A volta desse outro caminho é muito árdua e de prognóstico muito sombrio. Fiquemos atentos às nossas crianças e saberemos como elas estão”, recomenda o psiquiatra.
Fim das férias. O ano letivo começa nesta segunda-feira (27) para milhares de estudantes de Passo Fundo. Além das escolas de ensino fundamental da rede municipal, e toda a rede estadual, retornam hoje os estudantes da Universidade de Passo Fundo (UPF) e Faculdade Meridional (Imed). Para receber os estudantes, cada instituição de ensino tem programa especial.O retorno costuma ser um período de readaptação, quando pais e professores precisam estar atentos ao comportamento dos estudantes para que comecem o ano sentindo-se parte do processo. Conforme o médico psiquiatra Jorge Carrão, é importante, nesse momento, saber como está a autoestima das crianças. “Partindo do princípio de que as pessoas têm muita influência na educação das crianças, principalmente pais e professores devem estar com a autoestima elevada como pré-requisito”, avalia.De acordo com ele, neste sentido é preciso desenvolver continuamente a cultura dos pontos positivos da personalidade da criança. Isso porque, “vivemos intensamente a cultura dos pontos negativos, do que está errado, de que ‘você poderia fazer melhor’, ‘oque você fez de errado para acontecer isso’ tanto nos lares como nas escolas e nas empresas”, explica. Conforme Carrão, este tipo de comportamento contribui para a formação de adolescentes “com alteração de conduta, neurotizados, receosos, agressivos, infratores delinquentes e até futuros criminosos”, alerta. Essa é a observação do médico nos últimos atendimentos médicos de adolescentes encaminhados pelo Juizado da Infância e da Juventude de Passo Fundo.Porém, a mudança de comportamento de pais e professores pode contribuir sobremaneira para que isso não aconteça. “Destaco uma mudança no comportamento de educadores, a começar por si mesmos, não utilizando essa atitude de reprovação e busca excessiva pelo erro, perdoando-se por pequenas falhas, depois passar ao cultivo dos valores essenciais e, finalmente, direcioná-los às crianças”, salienta Carrão. Esses valores, segundo o médico, são: dar apoio, proporcionar capacitação, dar limites e boas expectativas, empregar o tempo construtivamente, comprometer-se com o aprendizado, sociabilidade e identidade positiva.Seguindo esses valores, aumenta a probabilidade de “um viver muito produtivo, de satisfação e realização, de autoestima aumentada, levando ao crescimento pessoal na adolescência e dando um sentido maior para a existência e maturidade na vida adulta, podendo atingir um vínculo transpessoal, que possuem no seu cerne o prazer sem danos”, destaca. Isso significa dizer que agindo dessa forma pais e professores estarão formando fatores protetores fortes contra o uso nocivo de substâncias psicoativas como o álcool, o cigarro e o tabaco, além das drogas ilícitas. “A volta desse outro caminho é muito árdua e de prognóstico muito sombrio. Fiquemos atentos às nossas crianças e saberemos como elas estão”, recomenda o psiquiatra.