Para garantir a continuidade de suas ações, o Projeto TransformAção recebeu a aprovação, pela Fundação André Maggi, do projeto “Fortalecimento e autonomia das associações de recicladores Aama, Recibela e Cootratempo”. A Fundação é uma instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo estimular o desenvolvimento econômico e social, nas cidades onde o grupo André Maggi atua. Há cerca de dois anos e meio o grupo iniciou seus trabalhos no Rio Grande do Sul, tendo sua sede única instalada em Passo Fundo, local estratégico de produção e escoação de grãos no estado.
Anualmente, a Fundação André Maggi abre uma seleção pública de projetos a fim de garantir o investimento social externo como forma de impulsionar o desenvolvimento sustentável, nas áreas de meio ambiente, educação, desenvolvimento local e assistência social. Segundo Aletéa Rufino, supervisora social da Fundação André Maggi, “a proposta de atuação na área de educação, saúde e meio ambiente, é justamente dar oportunidade para todas as instituições participarem da seleção pública e termos um envolvimento com as instituições no sentido de conhecer, trocar ideias e saber que podemos contar com instituições sérias nos municípios em que atuamos”.
Em Passo Fundo, o apoio da Fundação beneficiará diretamente 48 famílias de três associações de recicladores: Associação Amigos do Meio Ambiente - Aama, Cooperativa Mista de Produção e Trabalho dos Empreendedores Populares da Santa Marta Ltda – Cootratempo e Associação de Recicladores Parque Bela Vista – Recibela.
Marcio Mazzon, assessor de projetos da Cáritas Arquidiocesana e responsável pelo projeto, explica que “além de garantir a continuidade de uma iniciativa que vem sendo desenvolvida com muito sucesso, este projeto garante apoio em algumas áreas específicas. Um grande diferencial que pode mesmo contribuir e causar importantes impactos é a previsão de recursos para a capacitação e controle administrativo e contábil das associações. Outro apoio importante se dá através da aquisição de equipamentos indispensáveis para o trabalho, que permitem agregar valor aos produtos coletados, como picotador de papéis, que propicia o aumento da coleta de documentos sigilosos, por exemplo.” Sobre o projeto apoiado em Passo Fundo, a supervisora afirmou “Pra nós é uma alegria. Já tínhamos feito visitas na Cáritas e ficamos encantados pelo leque de atuação da entidade. Quando veio de novo a proposta do projeto este ano, ficamos muito felizes em saber que conseguiríamos ser parceiros.”