A cada quatro anos temos o dia 29 de fevereiro, que é chamado de ano bissexto. Segundo o professor do Curso de Física da UPF, Álvaro Becker da Rosa, um ano não é formado apenas pelos 365 dias, existem algumas horas a mais. Conforme os dados do Observatório Nacional, o período de translação da terra – uma volta completa ao redor do sol – dura exatos 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46,08 segundos. O ano bissexto existe para organizar este período que sobra no término de cada ano.
O calendário introduzido pelo Papa Gregório XIII no ano de 1582 é o que utilizamos até hoje. Até então, os calendários não tinham esta preocupação com as horas restantes. Becker explica que o calendário dos egípcios, por exemplo, não traziam uma medição mais precisa do tempo. Gregório XII suprimiu alguns dias que estavam sobrando, instaurou que a cada quatro anos teria um dia a mais para completar. Seria muito difícil imaginar uma organização das datas de outra maneira, já que nossa sociedade é regida pelo tempo. “O nosso mundo, da forma como está organizado, precisa de um calendário estruturado”, ressalta o professor.
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