Associação de reciclagem recolhe resíduos e óleo de cozinha

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Um dos grandes assuntos em foco na sociedade é o destino do lixo comum. O que fazer com o que pode ser reaproveitado? A resposta é simples: reciclar. E é por isso que desde o final de 2008, a Associação Amigos do Meio Ambiente (AAMA) realiza um trabalho de reciclagem de resíduos e materiais que, habitualmente, iriam ocupar espaço em aterros sanitários sem necessidade. A prática do reaproveitamento do que antes iria poluir e levar anos para se decompor não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas para o sustento de diversas famílias.

 Contando com nove colaboradores, a associação possui um diferencial: além de reciclar materiais como papéis, vidros e derivados de metais, ela também lida com a reciclagem de óleo de cozinha. “No galpão, decantamos o óleo e depois vendemos”, destaca a associada mais antiga Marli Terezinha Alves da Silva. As utilidades dadas ao óleo reciclado são múltiplas. Depois de vendido, ele pode se transformar tanto em produtos de limpeza e higiene, como em combustíveis, solventes e tintas.

 Para o recolhimento do óleo, a AAMA, que faz parte do Projeto TransformAção, oferece recipientes próprios para o condicionamento em diversos pontos de coleta. A entidade prioriza locais com maior produção de óleo ou com grande movimentação de pessoas. Interessados em ter um posto de recolhimento devem entrar em contato diretamente com a associação através do telefone 8146 7672.

 A presidente da associação, Sely Ignácio, destaca que começou a atuar no local por incentivo da filha. “Quando a associação foi criada, participei de algumas reuniões, mas sem compromisso. Minha filha trabalhava aqui e eu era Do Lar. Quando ela foi embora, me incentivou a tentar. Vim, fiquei e gostei, já vai fazer três anos que estou aqui”, salienta. A AAMA também representou uma mudança na vida de Marli Terezinha. “Para mim, a associação foi uma alegria. Antes eu trabalhava na rua. Era uma situação difícil, pois eu precisava levar meus filhos pequenos. Agora, podemos fazer nosso trabalho sem precisar enfrentar sol e chuva e ainda perto de casa”, relata a associada.

 A praticidade está ao alcance dos nove associados, todos moradores da Vila Popular. A estrutura dá direito a cargos de presidente e tesoureiro, eleitos para mandatos de dois anos. “Os resíduos são vendidos. Após cálculos de despesas gerais, o dinheiro é dividido, de acordo com quanto cada trabalhador atuou. Há registro de ponto em um caderno.”, explica Sely.

 Contando com um pavilhão, a associação enfrenta o desafio de não possuir um caminhão próprio para o recolhimento dos resíduos. Duas colaboradoras se dedicam a recolher na rua, a matéria-prima que será compactada, transformando-se em fardos.  “Alguns resíduos são coletados por nós, outros pela Codepas, a serviço, e outros são trazidos ao nosso pavilhão pelas pessoas”, conclui a presidente.

 Pessoas interessadas em levar seus materiais recicláveis diretamente à sede facilmente encontrarão o local, que funciona de segunda a sexta, em horário comercial. A Associação Amigos do Meio Ambiente (AAMA) tem sede na rua Havaí, 99, esquina com a rua Capitão Aguiar, na Vila Popular. Mais informações sobre a associação e o projeto TransformAção podem ser obtidas através do blog http://transformacaopassofundo.blogspot.com

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