Já é comum no início do ano letivo enfrentar a falta de professores em algumas disciplinas. E este ano não tem sido diferente. Desde os primeiros dias de aulas, o 7º Núcleo do Cpers, com sede em Passo Fundo, está fazendo um levantamento, escola por escola, sobre a falta de professores. De acordo com a diretora do Núcleo, Norma dos Santos Machado, a falta está atingindo a maiorias das escolas. “Ainda estamos fazendo este levantamento, mas até agora percebemos que faltam professores em quase todas as escolas pesquisadas”, comenta a diretora do sindicato.
A ideia é que até a próxima sexta-feira os dados estejam finalizados e então exista uma lista com as necessidades de cada uma das escolas. “Com o levantamento pronto, o Cpers vai fazer tudo que puder para ajudar. Falar em valorização da educação com escolas sem professores não é possível”, salienta Norma.
A área que mais apresentou déficit até agora é matemática, mas também há falta de professores das disciplinas de língua inglesa, língua portuguesa, geografia e história. A situação de falta de professores costuma acontecer sempre no início do ano letivo. Um dos motivos são os processos de aposentadoria, que são frequentes. Outro diz respeito às contratações temporárias, uma vez que muitos professores contratados emergencialmente assumem as turmas e desistem já nos primeiros dias de trabalho.
A situação, segundo a coordenadora regional de Educação, Marlene Silvestrin, é de ajustes. “Já fizemos a solicitação de professores à Secretaria Estadual de Educação que já providenciou a liberação”, comenta. De acordo com ela, é preciso fazer a recolocação de professores que pediram laudo por problemas de saúde, aposentadoria ou transferência. Com a liberação por parte da secretaria, o passo seguinte é a documentação. “Consideramos esse processo rápido e temos sido, junto com a secretaria, bem ágeis para resolver este problema”, afirma Marlene.
