O sulmatogrossense Antônio Rogério do Nascimento, de 35 anos tem uma história de vida pouco comum. Após uma grave doença que exigiu um transplante de rins quando tinha 14 anos, ele fez uma promessa de que, se fosse curado, passaria os próximos 30 anos pedalando pelo Brasil e países vizinhos.
Em 1991, já recuperado da doença, Antônio deixou Corumbá, na fronteira com a Bolívia e partiu em direção a outros 11 países, na América do Sul e Central.
Desde então já foram mais de 195 mil quilômetros em pouco mais de 20 anos pedalando. Para se manter, Neguinho do Asfalto, como é conhecido, conta com a ajuda das pessoas que vai encontrando pelo caminho. “Conto com a ajuda de muitos caminhoneiros e nos postos de gasolina na estrada”, disse ele, que já consumiu 110 pneus e três bicicletas, todas doadas, nesse período.
Durante a tarde de sexta-feira (16), Antônio esteve em Passo Fundo, onde parou para descansar após ter passado 22 horas pedalando desde União da Vitória, no Paraná. O destino dele agora é o Uruguai, único país da América do Sul ainda não visitado. Na bicicleta, que chega a pesar até 70 quilos com a bagagem, ele carrega uma barraca, cobertor, saco de dormir, peças para a manutenção do veículo e um kit de primeiros socorros.
A expectativa do ciclista é de chegar ao Canadá no dia 8 de fevereiro de 2022, quando completa os 30 anos viajando. Outro propósito de Antônio é entrar para o Livro dos Recordes como o homem que passou mais tempo pedalando. “Quando eu conseguir bater o recorde me aposento e aí vou escrever os meus livros, voltar para a minha cidade e a minha família”, afirmou.
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