O jornal como ferramenta de aprendizado

ON nas Escolas : Utilização do jornal na sala de aula contribui para novos olhares sobre o jornalismo e a realidade

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Tão importante como o uso dos livros didáticos são as novas ferramentas que, aos poucos, são introduzidas nas salas de aula. Com o advento tecnológico, lousas digitais e aulas interativas são realidade. Mas nada que uma ferramenta antiga também não possa contribuir, como é o caso do jornal. Meio de comunicação dos mais antigos, o jornal pode ser considerado a literatura da realidade, pois diariamente retrata acontecimentos do cotidiano em forma de notícias. E quando entra na sala de aula como ferramenta de aprendizado pode ganhar ainda mais importância. Assim, projetos como o que está sendo desenvolvido pelo jornal O Nacional, através do ON nas Escolas, se tornam um grande aliado de alunos e professores.

“O jornal é sim um aliado do aprendizado e por várias razões”, afirma a professora Adriana Dickel, graduada em Letras e com especialização em Epistemologia das Ciências Sociais / Outras Sociologias Específicas e com mestrado e doutorado em Educação. De acordo com ela, dentre as razões pelas quais o jornal é aliado esta o cumprimento da função de informar e de formar opiniões. Também de situar “o sujeito no mundo em que vive e de colocá-lo diante de uma variedade de situações e de concepções que o obriga a pensar sobre o seu entorno e a tomar posição em relação ao que o cerca”, explica.

Mais do que isso, o uso do jornal na sala de aula, segundo Adriana, auxilia realmente no processo de ensino. “O jornal é um portador de textos autênticos e não de textos criados somente para serem usados na escola. Por meio dele, tem-se acesso a textos que circulam socialmente, que cumprem funções comunicativas, que atuam sobre as pessoas, informando-as, convencendo-as, divertindo-as... Além disso, é fundamental dizer que, por meio dele, chegam às mãos de crianças e jovens uma grande variedade de tipos de textos. Cada gênero, notícias, textos de opinião, propagandas, charge, horóscopo, anúncios, realiza de diferentes modos a linguagem escrita e aciona nos estudantes, por consequência, capacidades cognitivas diferentes, em função da finalidade de cada texto, do conteúdo que veicula, da estrutura de texto que o organiza, do vocabulário de que se serve, da relação com a realidade que estabelece, entre outras características”, destaca a professora.

Para Adriana, aprende-se lendo jornal. “Não somente o seu conteúdo, mas aprende-se a observar a linguagem realizando-se de maneiras diversas. E isso é fundamental para a formação não somente de um leitor, mas também de um escritor”, avalia.

A notícia completa na edição impressa  e  digital do Jornal O Nacional.  Assine já! www.onacional.com.br/assinaturas.

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