Professores voltam a paralisar atividades hoje

Segundo 7º Núcleo de Cpers, algumas escolas estarão sem aulas, apenas recebendo pais e alunos para esclarecer as reivindicações

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Os professores da rede estadual de educação voltam a fazer manifestações hoje para tentar impedir a votação do projeto de lei do governo que concede reajuste à categoria. A proposta do governo não é a pedida pelo magistério público que na semana passada fez três dias de paralisação e diversas manifestações pelo estado.

Na última sexta-feira (16), a direção do Cpers/Sindicato esteve em audiência com o secretário estadual de Educação, que propôs a antecipação em dois meses da segunda parcela da proposta de reajuste de 23,5%. O projeto do governo, que poderá entrar em votação hoje na Assembleia Legislativa prevê reajuste de 9,84% em maio, 6,08% em novembro e 6% em fevereiro de 2013. Na sexta-feira, o governo propôs antecipar a parcela de novembro para setembro.

Conforme a direção do Cpers, essa proposta de reajuste que não aponta para o seu pagamento e por isso convocaram a categoria para uma assembleia geral extraordinária nesta terça-feira (20), na praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir das 8h30. Na sexta-feira passada, em audiência, os professores pediram a retirada do regime de urgência do projeto para que a negociação tivesse prosseguimento, mas foi mantida a decisão de votar o projeto nesta terça.

Em Passo Fundo, segundo a diretora do 7º Núcleo do Cpers/Sindicato, algumas escolas confirmaram que estarão com as atividades paradas durante o dia de hoje. Porém, a ideia é que permaneçam nas escolas, quando estarão usando tarjas pretas nas roupas e nas fachadas dos educandários. O objetivo da permanência nas escolas será para esclarecer aos pais e alunos os motivos da paralisação e das reivindicações. Também aproveitarão o momento para, em mutirão, encaminharem e-mails aos deputados pedindo que não votem hoje o projeto.

Além disso, vários ônibus da região saíram por volta da meia-noite com destino a Porto Alegre para participar da assembleia extraordinária desta manhã. “Mais de seis mil educadores estiveram reunidos em Porto Alegre na semana passada, mas nem assim o governo se sensibilizou para retirar o projeto. Então estamos fazendo essa nova manifestação”, salienta Norma.

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