No Dia Mundial da Água, entidades divulgaram o resultado das analises de qualidade das águas do Rio Passo Fundo. Conforme o estudo realizado pelos comitês de gerenciamento das bacias hidrográficas do Alto Jacuí (COAJU) e do Rio Passo Fundo (CBHPF) a qualidade das águas nessas bacias varia de razoável a boa, mas alguns pontos merecem uma atenção especial. Na área rural de abrangência da bacia do Passo Fundo a maior preocupação é com os sedimentos dos animais na atividade agropecuária. Conforme o presidente do COAJU e do CBHPF, Claud Goellner, esses dejetos provocam alterações na qualidade e disponibilidade da água.
Ele ressalta ainda que a bacia do Rio Passo Fundo existe uma densa concentração populacional, principalmente nos municípios de Passo Fundo, Erechim e Sarandi, o que coloca a bacia em situação de alerta. “No futuro essa concentração de pessoas nesses três pólos regionais influenciará muito na questão do saneamento e na drenagem urbana. Haverá muita concentração de esgoto em alguns trechos do rio”, explicou Goellner.
Na bacia do Alto Jacuí, poucos municípios possuem alta densidade urbana. A maioria tem a economia baseada na produção agropecuária chamando a atenção para as alterações na qualidade da água também provocada pelos sedimentos. O saneamento é o outro fator que deve ser levado a sério em municípios como Passo Fundo, Espumoso e Carazinho.
O presidente dos comitês de bacias salienta que mais uma vez o uso eficiente dos recursos hídricos pelos diferentes setores usuários é fundamental para a preservação da água na região. “A irrigação é o setor que mais consome água na bacia do Jacuí e fica em terceiro na bacia do Rio Passo Fundo. Se houver eficiência na utilização desse recurso importantíssimo para o desenvolvimento da agricultura, todos os setores serão beneficiados”, enfatiza Goellner.
A notícia completa na edição impressa e digital do Jornal O Nacional. Assine já! www.onacional.com.br/assinaturas.
Agora também disponível para iPad e iPhone. Acesse a App Store e baixe o aplicativo grátis