Desde 2008 o dia 2 de abril é dedicado à comemoração do Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas como forma de dar mais atenção ao transtorno e informar a população sobre a necessidade de diagnóstico precoce.
Em Passo Fundo esta é a segunda vez que é realizada programação para lembrar a data. No sábado, dia 31 de março, a partir das 9h será realizada mateada com venda de camisetas do Dia Mundial do Autista na praça Tamandaré. Às 14h acontece uma palestra com a psicopedagoga e diretora do Instituto Autismo & Vida, de Porto Alegre, Fausta Cristina Reis, que vai falar ao público sobre os desafios e possibilidades do autismo. Este evento tem entrada franca e será realizado no Anfiteatro da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo. Ainda no sábado, a partir das 17h, a atividade será no Bourbon, onde estará sendo feita a venda de camisetas e distribuição de material informativo.
No domingo, dia 1º de março, a venda de camisetas e distribuição de material informativo acontece durante todo o dia no Bourbon. E na segunda-feira, dia 2 de abril, Dia Mundial do Autismo, será realizada uma caminhada, a partir das 15h, no campus da UPF, com saída em frente ao Centro de Convivência.
Incidência
O transtorno do autismo atinge um grande número de crianças, mas muitas vezes é desconhecido pelos pais. Conforme a mestre em Educação, psicopedagoga clínica e pedagoga Lúcia Helena De Bortoli, a incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de aids, câncer e diabetes juntos. “No Brasil estima-se que tenhamos 2 milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico”, destaca. Para lembrar a data, foi escolhida a cor azul, pela maior incidência em meninos. Por isso, vários monumentos serão iluminados de azul, no que é conhecimento como movimento mundial Light It Up Blue. “O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum em meninos, na proporção de quatro meninos para uma menina. Caso você veja por nossa cidade pessoas vestindo camisetas azuis, sacadas enfeitadas de azul ou, ainda, alguns locais da nossa cidade iluminados de azul, saiba que essa ideia é para chamar atenção da sociedade poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa síndrome tão complexa”, explica.
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