Agulhas e bytes para a ressocialização

20 adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Case de Passo Fundo se formaram em cursos profissionalizantes na manhã de ontem

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Quando entrou na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase) há seis meses o adolescente Lucas (nome fictício), de 17 anos, não esperava ter a oportunidade de aprender uma profissão ou pelo menos ocupar o tempo com algo produtivo. Assim como ele, outros 19 internos da Fase de Passo Fundo se formaram na manhã de ontem em dois cursos profissionalizantes – um de confecção e outro de montagem e manutenção de computadores.

A oportunidade de aprender uma nova atividade não serve apenas para ocupar o tempo dos internos, mas também para possibilitar a eles novas perspectivas. Quando foi convidado para participar do curso, Lucas não tinha ideia de como as atividades iam ser desenvolvidas. “É muito melhor do que ficar parado, além disso, o cara aprende alguma coisa. Queria continuar”, avalia. Além deste, ele também faz um curso de marceneiro organizado pela Fase.

De acordo com o responsável pela direção da casa, Lauro Pasinato, o projeto das oficinas é desenvolvido em todas as casas da Fase no Estado. “Foram dez adolescentes em cada oficina e percebemos que depois que começamos a trabalhar com a formação profissional dentro da casa houve um ambiente bem melhor, porque eles se sentem contemplados com as oficinas e a possibilidade deles saírem daqui com alguma perspectiva no mercado”, observa. Além das oficinas que estão em andamento, outras poderão ser criadas, mas a de costura permanecerá sendo um projeto piloto da casa.

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