Obras na BR 285 estariam causando rachaduras nas casas

Dnit e empresa Construbrás responsável pelas obras deverão avaliar os casos e tentarão amenizar os transtornos

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Cerca de cinco residências do bairro São José e Parque Farroupilha apresentam rachaduras nas paredes. Moradores informaram que o problema iniciou após o início das obras de duplicação da BR 285. Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da empreiteira Construbrás, da Secretaria de Planejamento, moradores e comerciantes participaram de uma reunião na tarde de ontem (11) promovida pela Comissão de Bem Estar Social da Câmara de Vereadores para tratar do assunto. Os empresários e moradores daquela região também reclamam do fechamento de acessos e da demora da conclusão das obras. Os órgãos responsáveis se comprometeram em avaliar os casos e tomar as providências cabíveis.

Os trabalhos de duplicação da rodovia completarão 10 meses no final do mês de abril. A estimativa inicial de término da obra era fevereiro. Segundo o engenheiro e supervisor do Dnit, Adalberto Jurach, a empresa foi notificada e a Construbrás montou um novo cronograma para conclusão em agosto. Entre os motivos citados para o atraso está a chuva durante o inverno de 2011 que prejudicou o ritmo da obra.

O principal problema levantado durante a reunião foi as fissuras que estão aparecendo nas residências que ficam próximas da rodovia onde estão sendo realizadas as obras de duplicação. Segundo relato dos moradores, as rachaduras foram provocadas pela vibração dos equipamentos utilizados na rodovia. “O engenheiro que construiu a minha casa disse que as paredes se deslocaram comprometendo a estrutura. Quando as máquinas estão ligadas parece que estamos sofrendo um terremoto”, salientou uma das moradoras mais prejudicadas do bairro São José, Carmem Maria Dal Pra.

Os comerciantes reclamaram do fechamento de alguns acessos dos bairros São José e Parque Farroupilha. O empresário, Luiz Santetti é proprietário de uma oficina às margens da rodovia e está preocupado com o projeto da duplicação. “Eles querem fechar o acesso a Avenida Silvio Romero. Se isso acontecer os caminhões não vão mais entrar na minha oficina e vou ser prejudicado”, reclamou Santetti.

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