Fruticultura sofre poucos impactos em função da seca

Apesar de uma diminuição no tamanho das laranjas produção não deve ter perdas elevadas

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Após quase seis meses de déficit hídrico os produtores de laranja começaram a perceber uma diminuição no tamanho dos frutos. No entanto, isso não deve causar quedas acentuadas na produtividade e na qualidade da produção. Além disso, aqueles produtores que apostaram em variedades diferenciadas de cítricos conseguem um ganho extra em momentos de pouca oferta no mercado.

Conforme o engenheiro agrônomo da Emater Regional de Passo Fundo Ivan Guarienti para a próxima safra de cítricos está se observando uma pequena diminuição no tamanho das laranjas. Essa diminuição começou a ser percebida a partir do mês de março devido ao déficit hídrico enfrentado há seis meses. “O que se observa é que o produtor da região teria que pensar um pouco mais na fruticultura porque ela é uma fonte de renda segura”, observa. De acordo com ele, mesmo em anos que houve problemas com seca, ou na comercialização, a produção de laranja teve rendimentos entre R$ 6 mil e R$ 7 mil por hectare ao ano.

Como essas plantas têm raízes profundas elas sofrem menos com as secas que ocorrem na região. Para os danos serem considerados elevados eles precisam prejudicar pelo menos 20% da produção, o que normalmente não ocorre.

Bom preço

Guarienti destaca que algumas cultivares podem garantir uma remuneração melhor tanto pelas características dos frutos, quanto pelo ciclo da planta. Este é o caso da laranja Bahia que chega a ser vendida pelo produtor a R$ 0,90 o quilo. A produtividade da cultivar também oscila entre 15 e 25 toneladas por hectare. “É uma renda altíssima porque pega bem numa época em que não há frutas. Essa fruta na região de Liberato Salzano diminuiu o tamanho, mas não trouxe prejuízo ao produtor porque o preço é muito alto”, considera o agrônomo.

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