Percentual da população acima do peso aumentou nos últimos anos

No ambulatório do SUS do Hospital São Vicente de Paulo a procura de pacientes por auxílio para perda de peso é considerada grande

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Os recentes resultados da pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde confirmam que a obesidade e o sobrepeso são um problema extremo de saúde pública no país. De acordo com a pesquisa, quase metade da população brasileira está acima do peso. Dentre as capitais pesquisas, Porto Alegre teve o maior índice de pessoas adultas com sobrepeso. Muito disso está relacionado com maus hábitos alimentares e à falta de prática regular de atividade física. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

O problema, no entanto, não está restrito às capitais. Em Passo Fundo é cada vez maior o percentual de pessoas que busca auxílio médico para perder peso. Os principais fatores apontados pelos pacientes para isso são a alimentação inadequada e a inexistência da prática de atividades físicas.

A nutricionista Tatiane Basso, que atua no Hospital São Vicente de Paulo, diz que no atendimento dos funcionários e no ambulatório do SUS mantido pelo hospital a procura de pessoas por auxílio para a perda de peso é bastante grande. “Temos no atendimento aos funcionários pelo menos 48 novos pacientes por mês com sobrepeso ou obesidade. No ambulatório, que atendemos casos um pouco mais graves, a procura chega a ser maior”, comenta.

No atendimento realizado entre os funcionários do hospital, a maior procura é de mulheres. Já no ambulatório, a demanda é variada, “acredito que seria quase que meio a meio”, completa. Para dar uma ideia, a agenda de espera para uma consulta é de cerca de um mês e meio. “Com relação às mulheres, boa parte da procura é por aquelas que já tiveram duas, três gestações, que ganharam peso e não perderam. Mas a maioria atribui à queixa da falta de atividade física e alimentação desregulada”, explica. Tatiane acredita que a maior oferta de fast food, consumo de muitos produtos industrializados e a falta de tempo para a prática de exercícios físicos são alguns dos fatores que contribuem para o aumento dos índices de sobrepeso e obesidade.

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