Município precisa criar 3,5 mil vagas para Educação Infantil

Ministério Público deverá propor Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir que município cumpra metas do Plano Nacional de Educação (PNE)

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Uma radiografia da Educação Infantil de 2009/2010 baseada nos dados do Tribunal de Contas do Estado e apresentada pela Promotoria Regional de Educação de Passo Fundo apontou que o déficit é de 3.498 vagas no município. Passo Fundo está em 258º no ranking da Educação Infantil no Estado. No total estão matriculadas 5.250 crianças, isso significa que apenas 36,23% da população entre 0 e 5 anos que ultrapassa 14 mil pessoas são atendidas na Educação Infantil. Nos próximos meses, o município assinará um TAC que será proposto pelo Ministério Público para que as exigências do Plano Nacional de Educação (PNE) sejam cumpridas.

Uma das principais metas estabelecidas pelo PNE é universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos e ampliar, até 2020, a oferta de Educação Infantil de forma a atender 50% da população de até 3 anos.

Passo Fundo possui 9.847 crianças de 0 a 3 anos. Dessas, 2.310 estão matriculadas na creche. A estimativa é atingir 50% dessa população, no entanto, o município atende apenas 24,35%. O número necessário para alcançar essa meta é de 2.434 novas vagas. Já na faixa etária da pré-escola (4 e 5 anos) a população é de 5.005 crianças e só 2.940 delas estão matriculadas. A população atendida é 58,74%, sendo que a meta é de 80%. A necessidade é de 1.064 novas vagas na pré-escola. No total, o município precisaria criar cerca de 3,5 mil vagas na Educação Infantil.

Segundo a promotora Regional de Educação, Ana Cristina Ferrareze Cirne, a Educação Infantil foi eleita como foco principal do Ministério Público a nível nacional e estadual. Só em Passo Fundo, são 200 expedientes extras judiciais referentes a Educação Infantil. O órgão está fazendo um trabalho com os 144 municípios abrangidos pela promotoria regional. Por esse motivo, os dados do IBGE e do Tribunal de Contas do Estado foram cruzados em cada uma das cidades. O levantamento apresentado confronta o número de matrículas existentes, a população de crianças com idade de ingressar na Educação Infantil e o número de atendimento prestado. Todos esses dados levou ao número de vagas a serem criadas.

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