Congresso Médico traz grandes nomes a Passo Fundo

Médico oncologista que tratou do Dilma, Lula e Gianechinni palestra na manhã de hoje durante a programação do evento

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Começou na tarde de ontem o 8º Congresso Médico de Passo Fundo, promovido pela Associação Médica do Planalto, Ameplan. O evento teve início com a apresentação dos trabalhos que concorreram ao Prêmio Sabino Arias. À noite foi a vez da abertura oficial, na Faculdade de Medicina, com palestra aberta ao público, com o médico Fernando Lucchese, que falou de felicidade e longevidade.

Durante os quatro dias de evento, que se encerra no sábado, dia 21 de abril, vários grandes nomes da medicina nacional estarão palestrando. Um deles é o médico oncologista Paulo Hoff, diretor de oncologia do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, que fará a conferência de abertura da programação científica do Congresso. Na palestra que inicia às 8h de hoje (19) Hoff abordará o tema: “Tratamento Oncológico Hoje e Perspectivas Futuras”.

Paulo Hoff, tem tido a responsabilidade pelo tratamento contra o câncer dispensado a algumas das principais autoridades do país. Acompanhou de perto a luta do ex-vice-presidente José Alencar, assim como discutiu cada um dos padrões adotados no tratamento da presidente Dilma Rousseff, do presidente paraguaio Fernando Lugo e, agora, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ator Reynaldo Gianechinni também está sob seus cuidados.

Hoff, nascido em Paranavaí, no Paraná, ingressou aos 16 anos na faculdade de Medicina na Universidade de Brasília (UnB). Na época, tinha dúvidas se seria médico ou não, e, para evitar arrependimentos, prestou vestibular no mesmo ano para duas faculdades de Direito, além de Administração e para dois cursos de Medicina. Passou em todas, e do pai ganhou, como prêmio, uma viagem ao Rio Grande do Sul.

“Meu pai me disse que me daria a viagem com uma condição: passar no Paraná para visitar meu padrinho. Cheguei lá, joguei algumas partidas de xadrez com ele e, à noite, soube que ele havia morrido de câncer na próstata. Não vou ser demagógico e dizer que isso foi determinante na minha escolha, mas sempre me lembro da figura dele naquele dia”, conta o médico.

De volta a Brasília, o adolescente filho de um farmacêutico e de uma dona de casa começou a faculdade. No terceiro ano, aos 19, conheceu Ana Amélia, com quem casou quatro anos depois. No último ano da universidade, deu o primeiro passo rumo a uma carreira que seria reconhecida anos depois, quando. Apesar da resistência de grupos da universidade, seguiu para a Universidade de Miami para completar o último ano. Voltou ao Brasil, mas logo estava de volta ao Jackson Memorial Hospital para residência em clínica médica nos Estados Unidos.

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