Incêndio destrói prédio desativado da Avipal

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No início da tarde desta quarta-feira (25) um incêndio destruiu um pavilhão desativado há cerca de cinco anos, onde funcionava uma unidade da Avipal, na avenida Rio Grande, bairro Valinhos. A causa mais provável apontada pelo Corpo de Bombeiros para o início do fogo é a rede elétrica. Apesar do prédio não estar mais sendo utilizado há vários anos, a rede elétrica não foi desativada, o que pode ter provocado um curto circuito que deu início ao incêndio. Além disso, o prédio continha diversas estruturas de madeira, que favoreceram a proliferação das chamas.

O fogo foi visto primeiro pelo guarda de uma empresa particular que fazia vistoria de rotina no local. Ademir Soares Moraes contou que viu fumaça saindo pela parte de trás do prédio e em seguida ouviu uma série de estouros, o que faz crer que o fogo tenha começado por um problema na rede elétrica. “Assim que eu vi a fumaça, liguei para o Corpo de Bombeiros e desliguei o contador de luz”, destaca.

De acordo com o guarda, ninguém estava no prédio e ele desconfia que realmente o fogo tenha se iniciado por problemas na rede elétrica, porque o fogo começou pela parte de cima do prédio, onde ficava a instalação de luz. “Fizemos sempre a ronda de rotina para que ninguém invadisse o prédio, para garantir a segurança da área. E foi justamente na ronda do início da tarde que percebi o fogo”, explica.

O fogo foi controlado em cerca de 20 a 30 minutos, conforme o tenente Paulo Roberto de Souza, do Corpo de Bombeiros. “Todos os focos de fogo foram controlados, mas ainda há o risco do prédio desabar”, salienta Souza. De acordo com ele, ainda não é possível determinar a causa do incêndio, porque o prédio estava fechado há vários anos. “O prédio estava vazio, não havia pessoas dentro dele, mas tinha muita estrutura de madeira, como o telhado, mezaninos e as divisórias, que eram todas de madeira. Além disso, a rede elétrica ainda estava ligada, mesmo com o prédio não sendo utilizado”, comenta.

Logo que receberam a informação, uma guarnição do Corpo de Bombeiros foi deslocada até o local. Em seguida outras duas foram encaminhadas em virtude das proporções do fogo. “Hoje estávamos com todo efetivo em treinamento, por isso tivemos um bom número de bombeiros no apoio“, ressalta o tenente.

Controle do fogo

No mesmo terreno existiam dois prédios. O que foi destruído pelo fogo foi o da frente. Entretanto, como o fogo começou na parte de trás do prédio, havia o risco de propagar o incêndio para o outro prédio, por isso, um dos principais trabalhos do efetivo do Corpo de Bombeiros foi isolar o prédio vizinho, evitando assim que o fogo tomasse proporções maiores. “O que favoreceu e facilitou que o fogo se propagasse foram os mezaninos e as divisórias de madeira e, como havia a possibilidade do fogo passar para o prédio ao lado, tivemos que fazer também o trabalho de isolamento”, avalia o tenente.

Susto na vizinhança

A região onde fica o prédio é residencial e existem muitas casas próximas ao prédio que pegou fogo. Ivoni Hesper Garcia, dona de casa, que mora bem em frente ao pavilhão contou que por volta das 13h30 viu fumaça entrando pela porta e janelas de casa. “Ficamos com medo, porque a nossa casa é de madeira e se encheu de fumaça. Daí fomos olhar e vimos que vinha do prédio ali da frente. Fechamos tudo e ficamos dentro de casa e o meu genro ligou para os bombeiros”, lembra.

Como era horário de almoço, toda a família estava em casa e, para tentar evitar a intoxicação com a fumaça, eles se reuniram nos fundos casa. “Tem a minha netinha, ficamos preocupados”, conta Ivoni, que também saiu para alertar os vizinhos sobre o incêndio.

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