A cada dia surgem novidades na indústria farmacêutica. São medicamentos que unem tecnologia e pesquisa na esperança de curar ou, pelo menos, minimizar a dor de quem é obrigado a conviver com certas doenças. Entretanto, qualquer medicamento, antes de ir para a prateleira da farmácia, passa por uma série de testagens. A última é o efeito nos seres humanos. Com objetivo de oferecer aos seus pacientes tratamentos de ponta, com medicamentos inovadores, desde 2008 o Hospital São Vicente de Paulo está engajado na participação de estudos clínicos de diversos medicamentos. “Pesquisa clínica é toda pesquisa que envolva seres humanos que queiram avaliar um medicamento. Geralmente é um produto novo, que ainda não está no mercado.
Então será avaliada a segurança, a eficácia, efeitos farmacocinéticos, efeitos farmacodinâmicos, ou seja, como a medicação se espalha pelo organismo, como é absorvida, como é o mecanismo de ação dela e reações que essa medicação pode dar. Na realidade, um estudo clínico é um acompanhamento de uma medicação em desenvolvimento dentro do organismo vivo, no caso, em seres humanos”, explica Keyla Liliana Alves de Lima Deucher, responsável pela Unidade de Pesquisa Clínica do hospital.
Em 2008 o hospital participou de dois estudos e contava com apenas uma pessoa trabalhando na unidade. Hoje, existem 13 estudos ativos e o setor já conta com o trabalho de nove pessoas. “São estudos de todas as áreas terapêuticas: neurologia, oncologia, pediatria, infectologia, cardiologia, endocrinologia. São todas as áreas terapêuticas do hospital”, completa Keyla.
Voluntariado
Os estudos são realizados a partir da participação de voluntários que, necessariamente, precisam se enquadrar em um determinado perfil. “O paciente tem que preencher os critérios de inclusão do estudo para então participar desse acompanhamento. Especificamente nesse estudo de DPOC, por exemplo, que é Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, para o qual estamos recrutando voluntários atualmente, é uma medição para acompanhar o tratamento de pacientes. Então, aquelas pessoas que tem problema causado pelo fumo e já estão fazendo algum tratamento prévio, vêm participar do estudo e têm um novo tratamento para auxiliar”, destaca.
A matéria completa na edição impressa e digital do Jornal O Nacional. Assine já! www.onacional.com.br/assinaturas.
Agora também disponível para iPad e iPhone. Acesse a App Store e baixe o aplicativo grátis