Contrato para destinação final do lixo é prorrogado

Serviço permanece como está por mais 30 dias, período em que será publicado novo edital

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Encerrou na segunda-feira, 30, o contrato com a empresa que realiza o transporte e a destinação final do lixo de Passo Fundo. Diante da situação, o município precisou estudar alternativas para que o lixo continuasse tendo destinação. A solução encontrada foi a prorrogação do atual contrato. “Prorrogamos por mais 30 dias o contrato com a empresa que está prestando o serviço hoje, que faz o transporte e a destinação final dos resíduos de Passo Fundo”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Glauco Polita.

De acordo com ele, esse período também servirá para que o município possa finalizar a elaboração de um edital definitivo para a segregação, triagem e disposição final. “O texto desse edital está quase pronto, mas nesses 30 dias vamos conseguir trabalhar melhor e publicá-lo em junho. Nesse meio tempo, damos o prazo para que a empresa continue levando ainda o rejeito para fora e a gente consiga então finalizar e publicar o edital”, salienta. A empresa já foi avisada da prorrogação do contrato e continua então trabalhando no transporte e envio dos resíduos para fora de Passo Fundo.

“O que queremos, e já conseguimos, é pegar os elementos que foram derrubados pelas empresas nos editais anteriores e fazer de uma maneira que achamos que não exista forma de ser derrubado e então conseguirmos habilitar uma empresa e resolver tudo isso”, destaca Polita. Uma das vezes o edital foi derrubado pela questão da área que o município disponibilizaria. “Não tinha ficado explicado que são seis hectares separados da área interditada. A outra vez foi por questão de tecnologia. Por isso não vamos trabalhar mais falando em novas tecnologias, vamos trabalhar com melhor qualidade na triagem e segregação dos resíduos, criando um tipo de central de processamento dos resíduos. Essa é a ideia: processar o máximo possível aqui, aproveitar o máximo dos resíduos e, aí sim, o rejeito de tudo, caso não tenha como ser absorvido em Passo Fundo, nós mandaremos para fora. Então não vamos trabalhar com nada de novo, é o que já existe, o que a Política Nacional prega para a destinação de resíduos sólidos”, explica o secretário.

Conforme Polita, a ideia da possibilidade de instalar uma termelétrica para gerar energia do resíduo deverá ficar para um segundo momento. “É outro fator que vai ficar bem claro no edital, que existe esta possibilidade e aí sim é uma nova tecnologia, mas isso num segundo momento. Primeiro nós vamos trabalhar bem a seletividade e segregação dos resíduos para o aproveitamento dele e, posterior, então, se houver a possibilidade de usar uma tecnologia para gerar energia, é outro momento”, ressalta o secretário do Meio Ambiente.

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