A taxa de fecundidade da mulher passo-fundense manteve a forte tendência de queda que começou na década de 1970 e chegou a 1,67 filhos por mulher em 2010. Os dados fazem parte do Censo 2010, divulgados na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa caiu 12% em relação a pesquisa realizada em 2000, quando as mulheres tiveram em média 1,8 filhos. Segundo o órgão, esse número indica que o município está abaixo do nível de reposição da população, que corresponde a 2,1 filhos por mulher, valor que garante a substituição das gerações.
Mais filhos no interior
As taxas de fecundidade variam bastante, inclusive dentro da mesma região. Entre os municípios próximos a Passo Fundo, Caseiros apresentou uma média de 2,2 filhos por mulher. Já na cidade de Marau, que apresentou o menor índice de fecundidade da região, as mulheres têm em média 1,63 filhos. Entre os 26 municípios comparados, apenas nove alcançaram o nível de reposição da população (2,1) e dez ficaram com o índice de fecundidade abaixo de dois por mulher.
Gravidez tardia
Os dados do Censo 2010 mostram uma reversão da tendência observada no Brasil até o ano 2000 que era da maternidade entre mulheres mais jovens - dentro do período fértil, entre 15 e 24 anos. O levantamento do IBGE ainda não estratificou os dados por município, mas a disposição dos índices nacionais pode indicar o comportamento das mulheres passo-fundenses. A idade média de fecundidade passou de 26,3 anos em 2000 para 26,8 anos em 2010.Nos grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, o índice de fecundidade foi de 18,8% e 29,3%, respectivamente. Já a fecundidade total, passou a concentrar 17,7% e 27% em 2010.
Mortalidade Infantil
O IBGE ainda não divulgou o índice de mortalidade infantil por municípios, mas os dados nacionais e regionais já indicam uma queda significativa. Segundo o Censo 2010, o índice de mortalidade infantil reduzido quase pela metade no país em dez anos: de 29,7% para 15,6% a cada mil crianças, uma queda de 47,6%. Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortalidade infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes. Conforme o IBGE, a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher, observada desde a década de 1960.
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Gravidez tardia
Os dados do Censo 2010 mostram uma reversão da tendência observada no Brasil até o ano 2000 que era da maternidade entre mulheres mais jovens - dentro do período fértil, entre 15 e 24 anos. O levantamento do IBGE ainda não estratificou os dados por município, mas a disposição dos índices nacionais pode indicar o comportamento das mulheres passo-fundenses. A idade média de fecundidade passou de 26,3 anos em 2000 para 26,8 anos em 2010.Nos grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, o índice de fecundidade foi de 18,8% e 29,3%, respectivamente. Já a fecundidade total, passou a concentrar 17,7% e 27% em 2010Gravidez tardiaOs dados do Censo 2010 mostram uma reversão da tendência observada no Brasil até o ano 2000 que era da maternidade entre mulheres mais jovens - dentro do período fértil, entre 15 e 24 anos. O levantamento do IBGE ainda não estratificou os dados por município, mas a disposição dos índices nacionais pode indicar o comportamento das mulheres passo-fundenses. A idade média de fecundidade passou de 26,3 anos em 2000 para 26,8 anos em 2010.Nos grupos de mulheres mais jovens, de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos de idade, o índice de fecundidade foi de 18,8% e 29,3%, respectivamente. Já a fecundidade total, passou a concentrar 17,7% e 27% em 2010.