Censo 2010 traz novos avanços na educação e emprego

Em dez anos, passo-fundense melhorou o seu nível de instrução e mais de 20 mil concluíram a faculdade. 58,5% dos trabalhadores tem carteira assinada

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O IBGE divulgou na última sexta-feira (27) novos dados que mostram o que mudou na última década em Passo Fundo. Os números apontam para avanços importantes no emprego e na educação, como o número de pessoas que concluíram o ensino superior que passou de 9.4 mil para 20,3 mil em dez anos. No entanto, quase 40% dos passo-fundenses ainda não terminou o ensino fundamental. O índice, que representa 63,5 mil moradores de Passo Fundo, ainda é menor que o número brasileiros nessa condição, que era de 65,1% em 2000, e caiu para 50,2% dez anos depois.
*********TABELA************
Evolução do nível de instrução 
Nível de instrução Censo 2000 Censo 2010
Sem instrução e fundamental incompleto 39,69% 39,66%
Fundamental completo e médio incompleto 16,03% 18,18%
Médio completo e superior incompleto 21,50%% 29,01%
Superior completo 10,45% 12,68%
Fonte: Censo 2010/IBGE
Vínculo com o trabalho
O percentual de empregados na população cresceu de 70,9% para 74,58%. A categoria com carteira de trabalho assinada aumentou sua participação de 18,4% para 58,5%. Já a participação de trabalhadores que trabalham por conta própria reduziu de 23% para 20% na década analisada, assim como o número de empregadores, que caiu de 4,18% para 3,52%. Confira na tabela os números. 
Condição de trabalho Número de trabalhadores*
Com carteira de trabalho assinada 55.866
Sem carteira de trabalho assinada 10.791
Conta própria 19.250
Militares e funcionários públicos estatutários 4.511
Trabalhadores na produção para o próprio consumo 667
Empregadores 3.361
Não remunerados 998
*Censo 2010/IBGE
Mulheres tiveram conquistas salariais
A diferença salarial entre homens e mulheres caiu na década. Segundo o Censo, o rendimento médio mensal de todos os trabalhadores ficou em R$ 1.484,35. Contudo, o incremento para as mulheres foi maior do que o dos homens reduzindo a distância entre as remunerações. Em 2000, a remuneração delas representava 57,1% da deles. Em 2010, subiu para 66,4%. Ainda assim, elas ganham menos do que os homens. Dos 93.569 passo-fundenses ocupados em 2010 com rendimento, 50.117 eram homens, que recebiam, em média, R$ 1.757,92. Já as 43.452 mulheres tinham rendimentos médios mensais de R$ 1.168,82. 
Deslocamento para o trabalho
Os moradores de Passo Fundo, assim como de cidades em desenvolvimento, estão demorando mais para chegar ao trabalho. Em Passo Fundo, 15,1% dos trabalhadores levavam mais meia hora até uma hora para chegar ao trabalho. No país, o índice é de 23% e no Estado 19%. Nesta última pesquisa do IBGE, A análise do tempo de deslocamento entre a residência e o trabalho revelou que, 8,8 mil pessoas (12% do total de trabalhadores que trabalhavam fora do domicílio) levavam de seis a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010 e 1,6 mil (2,2%) levavam mais de uma hora.
Tempo de deslocamento Nº Pessoas ocupadas % de Pessoas Ocupadas
Até 5 minutos 8.816 12%
De 6 minutos até meia hora 51.020 69,9%
Mais de meia hora até uma hora 11.046 15,1%
Mais de uma hora até duas horas 1.632 2,2%
Mais de duas horas 395 0,5%
Fonte: Censo 2010/IBGE

O IBGE divulgou na última sexta-feira (27) novos dados que mostram o que mudou na última década em Passo Fundo. Os números apontam para avanços importantes no emprego e na educação, como o número de pessoas que concluíram o ensino superior que passou de 9.4 mil para 20,3 mil em dez anos. No entanto, quase 40% dos passo-fundenses ainda não terminou o ensino fundamental. O índice, que representa 63,5 mil moradores de Passo Fundo, ainda é menor que o número brasileiros nessa condição, que era de 65,1% em 2000, e caiu para 50,2% dez anos depois.

Vínculo com o trabalho

O percentual de empregados na população cresceu de 70,9% para 74,58%. A categoria com carteira de trabalho assinada aumentou sua participação de 18,4% para 58,5%. Já a participação de trabalhadores que trabalham por conta própria reduziu de 23% para 20% na década analisada, assim como o número de empregadores, que caiu de 4,18% para 3,52%.

Mulheres tiveram conquistas salariais

A diferença salarial entre homens e mulheres caiu na década. Segundo o Censo, o rendimento médio mensal de todos os trabalhadores ficou em R$ 1.484,35. Contudo, o incremento para as mulheres foi maior do que o dos homens reduzindo a distância entre as remunerações. Em 2000, a remuneração delas representava 57,1% da deles. Em 2010, subiu para 66,4%. Ainda assim, elas ganham menos do que os homens. Dos 93.569 passo-fundenses ocupados em 2010 com rendimento, 50.117 eram homens, que recebiam, em média, R$ 1.757,92. Já as 43.452 mulheres tinham rendimentos médios mensais de R$ 1.168,82. 

Deslocamento para o trabalho

Os moradores de Passo Fundo, assim como de cidades em desenvolvimento, estão demorando mais para chegar ao trabalho. Em Passo Fundo, 15,1% dos trabalhadores levavam mais meia hora até uma hora para chegar ao trabalho. No país, o índice é de 23% e no Estado 19%. Nesta última pesquisa do IBGE, a análise do tempo de deslocamento entre a residência e o trabalho revelou que, 8,8 mil pessoas (12% do total de trabalhadores que trabalhavam fora do domicílio) levavam de seis a 30 minutos para chegar ao trabalho em 2010 e 1,6 mil (2,2%) levavam mais de uma hora.

Confira os números dos dados do IBGE nas edições impressa e digital do jornal O Nacional

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