Todos os dias, quando entram em sala de aula, os professores enfrentam novos desafios e contextos e precisam estar preparados para lidar com essa realidade mutante. Propor ideias e buscar soluções para esta problemática são alguns dos objetivos da IV Jornada Nacional de Educação Matemática e XVII Jornada Regional de Educação Matemática, que acontecem na Universidade de Passo Fundo (UPF) até quarta-feira, 09 de maio. Promovidas pelo Laboratório de Matemática e pelo curso de Matemática, do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), as Jornadas têm como tema A complexidade da sala de aula na contemporaneidade.
A abertura, na noite de domingo (06/05) no Centro de Eventos, Campus I, contou com a presença de professores da rede privada, rede pública municipal e estadual de Passo Fundo e região, além de representantes dos estados da Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso e acadêmicos.
Para os organizadores, as jornadas, já consolidadas na região e no Brasil, se tornam um espaço onde os professores, em especial aqueles ligados à matemática, podem discutir o que acontece, os referencias que existem até o momento e o que se pode avançar em termos de novas propostas. Na opinião da professora Sandra Mara Marasini, uma das coordenadoras do evento, a cada nova tendência, existe também uma nova justificativa, por isso o educador está sempre buscando respostas.
Conforme Sandra, as jornadas têm a intenção de possibilitar a acadêmicos, professores e pesquisadores momentos de reflexão para a tomada de decisões em relação à prática pedagógica e a pesquisa frente à complexidade da sala de aula. Para ela, é preciso que os profissionais se atualizem e busquem novas perspectivas. “Hoje os jovens estão diferentes, as expectativas em relação à escola são diferentes e nós não temos uma realidade única e temos que tentar dar conta de todo esse universo. As jornadas acabam por dar um suporte, com a participação de pesquisadores na área, para que os nossos acadêmicos, principalmente, possam sair mais preparados para a sala de aula”, destacou.
Presente no evento, a vice-reitora de Graduação da UPF, professora Neusa Maria Henriques Rocha, ressaltou a importância das Jornadas Matemáticas como forma de consolidar os objetivos da instituição, ou seja, de oportunizar espaços para discussões e possibilidades de transformação do conhecimento e do ensino. “É um momento ímpar de interação e integração entre a UPF e a comunidade, principalmente com as escolas. Essas ações consolidam os objetivos da Universidade de propor mudanças e colaborar para a qualidade do ensino”, acrescentou.
Participaram da abertura, além da vice-reitora, o diretor do Iceg, professor Cristiano Cevi; o representante da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) Cleiton Gontijo; a professora Neusa Teresinha Oro, coordenadora do curso de Matemática; o professor Eldon Mühl, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (Faed); e a professora Rosimar Esquinsani, representando a Secretaria Municipal de Educação (SME).
Complexidade na atualidade
Educadora há mais de 40 anos, Maria Helena Câmara Bastos, proferiu a primeira palestra abordando o tema do evento. Ela destacou que a complexidade da sala de aula sempre existiu e que os professores são desafiados constantemente num mundo de mudanças diárias. “A complexidade existe desde que nasce a sala de aula, porque a relação professor X aluno, o ensinar e aprender é um desafio constante. Os sujeitos mudam, os professores mudam, os contextos mudam, e os desafios são eternos”, ressaltou.
Maria Helena trabalhou na UPF de 1997 a 1999, período em que atuou em História da Educação, sua área de especialização. Para ela, todo o evento que aborda a educação é de fundamental importância, pois são espaços em que o educador tem a oportunidade de pensar sobre a realidade em que está inserido. “São questões que estão sempre nos desafiando. Hoje vemos, por exemplo, alunos buscando aulas de matemática a distância, pela internet. Sabemos que às vezes nem mesmo o professor tem acesso à internet, e mesmo assim, ele precisa buscar maneiras para solucionar esta incógnita: como enfrentar os desafios da sala de aula”, observou.
Palestras, diálogos e debates
A programação da IV Jornada Nacional de Educação Matemática e XVII Jornada Regional de Educação Matemática segue até esta quarta-feira (09/05). As atividades acontecem no Centro de Eventos e no Iceg, prédios B2 e B5. Entre os palestrantes estão professores e pesquisadores de instituições como Unesp (Rio Claro, São Paulo), Unicentro (Guarapuava, Paraná), Unicamp e USP, entre outras. As atividades podem ser conferidas no site www.upf.br/jem. Informações pelos telefones (54) 3316-8345 ou (54) 3316-8353.
Todos os dias, quando entram em sala de aula, os professores enfrentam novos desafios e contextos e precisam estar preparados para lidar com essa realidade mutante. Propor ideias e buscar soluções para esta problemática são alguns dos objetivos da IV Jornada Nacional de Educação Matemática e XVII Jornada Regional de Educação Matemática, que acontecem na Universidade de Passo Fundo (UPF) até quarta-feira, 09 de maio. Promovidas pelo Laboratório de Matemática e pelo curso de Matemática, do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg), as Jornadas têm como tema A complexidade da sala de aula na contemporaneidade.
A abertura, na noite de domingo (6) no Centro de Eventos, Campus I, contou com a presença de professores da rede privada, rede pública municipal e estadual de Passo Fundo e região, além de representantes dos estados da Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso e acadêmicos.
Para os organizadores, as jornadas, já consolidadas na região e no Brasil, se tornam um espaço onde os professores, em especial aqueles ligados à matemática, podem discutir o que acontece, os referencias que existem até o momento e o que se pode avançar em termos de novas propostas. Na opinião da professora Sandra Mara Marasini, uma das coordenadoras do evento, a cada nova tendência, existe também uma nova justificativa, por isso o educador está sempre buscando respostas.
Conforme Sandra, as jornadas têm a intenção de possibilitar a acadêmicos, professores e pesquisadores momentos de reflexão para a tomada de decisões em relação à prática pedagógica e a pesquisa frente à complexidade da sala de aula. Para ela, é preciso que os profissionais se atualizem e busquem novas perspectivas. “Hoje os jovens estão diferentes, as expectativas em relação à escola são diferentes e nós não temos uma realidade única e temos que tentar dar conta de todo esse universo. As jornadas acabam por dar um suporte, com a participação de pesquisadores na área, para que os nossos acadêmicos, principalmente, possam sair mais preparados para a sala de aula”, destacou.
Complexidade na atualidadeEducadora há mais de 40 anos, Maria Helena Câmara Bastos, proferiu a primeira palestra abordando o tema do evento. Ela destacou que a complexidade da sala de aula sempre existiu e que os professores são desafiados constantemente num mundo de mudanças diárias. “A complexidade existe desde que nasce a sala de aula, porque a relação professor X aluno, o ensinar e aprender é um desafio constante. Os sujeitos mudam, os professores mudam, os contextos mudam, e os desafios são eternos”, ressaltou.
Maria Helena trabalhou na UPF de 1997 a 1999, período em que atuou em História da Educação, sua área de especialização. Para ela, todo o evento que aborda a educação é de fundamental importância, pois são espaços em que o educador tem a oportunidade de pensar sobre a realidade em que está inserido. “São questões que estão sempre nos desafiando. Hoje vemos, por exemplo, alunos buscando aulas de matemática a distância, pela internet. Sabemos que às vezes nem mesmo o professor tem acesso à internet, e mesmo assim, ele precisa buscar maneiras para solucionar esta incógnita: como enfrentar os desafios da sala de aula”, observou.
Palestras, diálogos e debatesA programação da IV Jornada Nacional de Educação Matemática e XVII Jornada Regional de Educação Matemática segue até quarta-feira (9). As atividades acontecem no Centro de Eventos e no Iceg, prédios B2 e B5. Entre os palestrantes estão professores e pesquisadores de instituições como Unesp (Rio Claro, São Paulo), Unicentro (Guarapuava, Paraná), Unicamp e USP, entre outras.