Nessa terça-feira (15) se completam seis meses e meio com chuvas abaixo das médias históricas mensais, tornando essa estiagem a maior dos últimos 61 anos. O observador meteorológico da Embrapa/INMET, Ivegdonei Sampaio, explica a pior estiagem registrada até então havia ocorrido no período entre novembro de 2004 a abril de 2005. “As chuvas dos meses de abril e maio amenizaram a situação naquela época, algo que não vem se configurando esse ano”, disse. Em abril desse ano choveu apenas 58 mm, 49% do esperado para o mês segundo a média histórica. A estiagem registrou, até o final de abril, 300 mm abaixo da média até o momento.
A situação está bem crítica, é o que diz o integrante da Defesa Civil Municipal, Cacá Nedel. Além da chuva que não aconteceu no final de semana, vários açudes já secaram. “A prefeitura e a Defesa Civil têm trabalhado em apoio a essas famílias rurais tentando aprofundar e aumentar a capacidade de armazenamento dos açudes com retroescavadeiras”, explica. Ele ainda ressalta que, caso o mês de maio siga sem chover, a única alternativa será levar água através de caminhão pipa para as famílias do interior. “Estamos praticamente entrando em estado de calamidade publica”, alertou. Passo Fundo decretou situação de emergência por causa da estiagem, para o interior do município, no dia 6 de fevereiro de 2012.
Barragens em baixa
Segundo o engenheiro da Coordenadoria Operacional da Corsan em Passo Fundo, Rubens Nunes Maciel, o abastecimento continua normal, a empresa está abastecendo normalmente todos os setores e bairros da cidade. Porém, em função dessa estiagem prolongada, a situação continua bastante complicada.
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