Avicultores de Passo Fundo retomam alojamentos

Produtores começaram a receber lotes de aves nesta semana. Expectativa da Avipenca é de que até o final do mês todos os avicultores tenham retomado a atividade

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O que antes era uma cena de rotina, hoje traduz o alívio e a esperança dos avicultores de Passo Fundo. Nesta semana começaram a ser alojados os primeiros lotes de aves depois que o grupo JBS Friboi arrendou a unidade da Doux Frangosul no município. Cumprindo o cronograma acertado com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS) há pouco mais de uma semana em Montenegro o primeiro pagamento da primeira parcela dos lotes que estavam atrasados já foi paga. A expectativa agora é para que todos os produtores retomem a atividade até o final do mês.

O produtor Luis Eunir Buhler, da comunidade de São João, foi um dos primeiros a receber os novos lotes na cidade. Na manhã de ontem os dois galpões que estavam vazios há quase 90 dias receberam 33,1 mil aves. A lotação completa dos aviários deixa a família novamente otimista em relação à atividade. “Criamos aves há quase 18 anos. Pra gente que tem pouca terra é uma atividade que vale a pena”, observa Buhler.

Os aviários são cuidados por três pessoas da família. Com a temperatura baixa, os galpões já estavam aquecidos quando as aves chegaram. “Agora precisamos fazer fogo para manter a temperatura perto dos 32ºC”, fala sobre os cuidados. Durante as noites, ele e a irmã se revezam para manter os aquecedores movidos à lenha abastecidos. A cada duas horas e meia eles precisam colocar lenha para que a temperatura seja mantida. A meta do produtor é de que as aves alojadas agora estejam prontas para o abate entre 35 e 36 dias no máximo.

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