Obras de construção de pelo menos seis escolas municipais em Passo Fundo ainda não começaram pelo mesmo motivo: falta de empresas interessadas nos processos licitatórios. Do total de escolas a serem construídas, cinco são de educação infantil e uma de ensino fundamental, mas todas as obras esbarram no mesmo problema. Em todos os casos já foram publicados editais de licitação por pelo menos uma vez, porém não tiveram empresas inscritas. Por conta disso, a Secretaria de Planejamento (Seplan) recolheu os projetos para fazer novo estudo de impacto orçamentário para tentar descobrir se os valores realmente não condizem com as obras.
Uma dessas escolas é a Arlindo de Souza Mattos, que atende alunos do primeiro ano à oitava série na Vila Mattos. Como a construção ainda não começou os cerca de 130 alunos dos turnos da manhã e tarde estão tendo aulas em um seminário, situação que se arrasta há quase quatro anos. “Para esta escola, abrimos a licitação por duas vezes, sendo uma no ano passado e outra em janeiro desse ano. Em ambas não houve interessados”, explica a secretária municipal de Educação, Vera Vieira.
O prédio que antes abrigava os alunos era de madeira e foi desmanchado por estar em condições precárias, quando então as aulas passaram a ser dadas nas dependências do Seminário Freis Carmelitas. No local, alugado pelo município, estudantes e professores ocupam espaços improvisados, mas um dos principais problemas é a proximidade do local das aulas com a RS 324, que representa um perigo para quem frequenta a escola pelo intenso movimento de veículos de carga na rodovia. De acordo com a direção da escola, muitas famílias que moram no bairro deixam de matricular seus filhos na referida escola por medo da localização e por se tratar de um local aberto, sem muros.
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