O projeto de construção do canil municipal, que já está em discussão há vários anos, está novamente parado e não deve sair do papel este ano. Isso, porque a ideia é primeiro definir políticas públicas de contenção da população canina abandonada que hoje está estimada em 22 mil animais. Para isso, a ideia é começar por um projeto concreto e eficaz de castração periódica dos cães, estudo que está sendo feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
De acordo com Zulma Marques, integrante da secretaria, está em avaliação na câmara técnica um projeto para a castração química dos cães machos. “É um processo feito através de uma injeção, somente para os machos e é permanente. A ideia é começar com cinco mil animais. Mas não pode ser um projeto isolado, sem continuidade. Precisamos definir, por exemplo, a castração de cinco mil animais por ano, ou algo parecido”, comenta. De acordo com Zulma é de extrema importância que políticas públicas sejam definidas antes da instalação do canil para que o local não se transforme em um “depósito de animais”.
“Com o projeto de castração química, diminuiria o número de filhotes e, consequentemente, de animais abandonados. Por isso acreditamos que nada adianta construir um canil sem antes ter uma estrutura definida e campanhas que contemplem a castração”, salienta. De acordo com ela, outro fator a ser considerado é que para a construção do canil ainda seria preciso sair em busca de recursos. “Acreditamos que o trabalho deve ser feito em forma de pirâmide, sendo que o canil seria o topo dessa pirâmide e a base seria um projeto sério de castrações periódicas”, afirma.
Além disso, Zulma lembra a necessidade de um atendimento veterinário qualificado e intensivo no ambulatório, que possibilitasse a internação de animais. “É necessário que primeiro tenhamos políticas públicas gratuitas para atendimento dos animais, que evitarão a superlotação do canil quando for construído”, destaca.
Superlotação no Capa
Enquanto o município não dispõe de um local para abrigar estes animais, a procura por abrigamento acontece, em grande parte, pelo Capa, que há vários anos faz este trabalho. A situação do local hoje é de superlotação. Para tentar melhorar o quatro, a entidade realiza, regularmente, feiras de adoção de animais. Para serem adotados, todos os animais oferecidos são castrados, tanto gatos quanto cães.
A próxima feira será no sábado, dia 19 de maio, das 10h às 17h, na praça da Mãe, em frente ao Colégio Fagundes dos Reis. Para adotar é preciso ser maior de 18 anos, apresentar um comprovante de residência, carteira de identidade, CPF, preencher um termo de responsabilidade e levar uma coleira com guia para os cães e uma caixa de transporte para os gatos. Em caso de chuva, a feira será transferida para o próximo sábado no mesmo horário e local.
Além da adoção de animais existem outras formas de ajudar o Capa, como as doações em dinheiro ou em ração. As doações em dinheiro podem ser feitas diretamente nas contas das agências bancárias, conforme segue a relação. Já as doações de ração ou material para manutenção do canil podem ser feitas nos postos, também relacionados a seguir.
* Bancos
- Caixa Econômica Federal
Agência: 3063 – conta: 739-7
- Banrisul
Agência: 0917 – conta: 060837950-4
- Banco do Brasil
Agência: 4354.0 – conta: 2002-8
* Pontos de coleta
- Centro Clínico Veterinário
Rua Paissandu, n° 346 (em frente à Praça do Hospital da Cidade)
- Clínica Veterinária do Bosque
Rua Daltro Filho, n° 1066 (em frente ao Ginásio do Daer)
- PetStop
Estacionamento do Shopping Bella Città Passo Fundo
- Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Rua Uruguai, n° 760 (próximo ao Clube Juvenil)
O projeto de construção do canil municipal, que já está em discussão há vários anos, está novamente parado e não deve sair do papel este ano. Isso, porque a ideia é primeiro definir políticas públicas de contenção da população canina abandonada que hoje está estimada em 22 mil animais. Para isso, a ideia é começar por um projeto concreto e eficaz de castração periódica dos cães, estudo que está sendo feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
De acordo com Zulma Marques, integrante da secretaria, está em avaliação na câmara técnica um projeto para a castração química dos cães machos. “É um processo feito através de uma injeção, somente para os machos e é permanente. A ideia é começar com cinco mil animais. Mas não pode ser um projeto isolado, sem continuidade. Precisamos definir, por exemplo, a castração de cinco mil animais por ano, ou algo parecido”, comenta. De acordo com Zulma é de extrema importância que políticas públicas sejam definidas antes da instalação do canil para que o local não se transforme em um “depósito de animais”.
“Com o projeto de castração química, diminuiria o número de filhotes e, consequentemente, de animais abandonados. Por isso acreditamos que nada adianta construir um canil sem antes ter uma estrutura definida e campanhas que contemplem a castração”, salienta. De acordo com ela, outro fator a ser considerado é que para a construção do canil ainda seria preciso sair em busca de recursos. “Acreditamos que o trabalho deve ser feito em forma de pirâmide, sendo que o canil seria o topo dessa pirâmide e a base seria um projeto sério de castrações periódicas”, afirma.
Além disso, Zulma lembra a necessidade de um atendimento veterinário qualificado e intensivo no ambulatório, que possibilitasse a internação de animais. “É necessário que primeiro tenhamos políticas públicas gratuitas para atendimento dos animais, que evitarão a superlotação do canil quando for construído”, destaca.
Superlotação no CapaEnquanto o município não dispõe de um local para abrigar estes animais, a procura por abrigamento acontece, em grande parte, pelo Capa, que há vários anos faz este trabalho. A situação do local hoje é de superlotação. Para tentar melhorar o quatro, a entidade realiza, regularmente, feiras de adoção de animais.
Para serem adotados, todos os animais oferecidos são castrados, tanto gatos quanto cães. A próxima feira será no sábado, dia 19 de maio, das 10h às 17h, na praça da Mãe, em frente ao Colégio Fagundes dos Reis. Para adotar é preciso ser maior de 18 anos, apresentar um comprovante de residência, carteira de identidade, CPF, preencher um termo de responsabilidade e levar uma coleira com guia para os cães e uma caixa de transporte para os gatos. Em caso de chuva, a feira será transferida para o próximo sábado no mesmo horário e local.