Seminário trata da irrigação com movimentos sociais

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Sistema de irrigação, meio ambiente, usos múltiplos da água e licenciamento foram os principais temas debatidos no seminário realizado na quarta-feira (16), no auditório da Emater. O evento dá continuidade às discussões que estão sendo feitas com o objetivo de construir o projeto do Plano Safra 2012/2013, que deverá ser anunciado em julho. Em 21 de maio, às 14h, haverá outro seminário, dessa vez sobre a comercialização e sistemas de inspeção de alimentos.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ivar Pavan, ressaltou a importância da pauta da irrigação, uma das mais debatidas atualmente: “Além da demanda relacionada à agricultura, nós temos o desafio do armazenamento de água e do abastecimento das nossas cidades. Com os programas da SDR, nós não conseguimos atender todas essas solicitações”, afirmou. O secretário em exercício da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), Claúdio Fioreze, refletiu que é preciso existir um trabalho de conscientização para que a água seja enxergada no seu todo, “solo, água e planta”.

Marco Mendonça e João Manoel Trindade, do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), apresentaram um panorama da gestão da água no Estado. Eles também falaram sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos e relataram um conjunto de propostas para qualificação do licenciamento. Gervásio Paulus, diretor técnico da Emater, acrescentou que é preciso pensar em outras práticas de conservação da água, como o manejo adequado do solo e técnicas agrícolas mais sustentáveis.

Num segundo momento, os participantes do seminário puderam fazer perguntas e sugestões referentes à questão da irrigação e ao próximo Plano Safra. Os movimentos sociais cobraram maior agilidade na operacionalização das ações e a unificação dos três programas de irrigação existentes no Estado (Secretaria de Obras Públicas, Seapa e SDR). Eles também sugeriram que a forma de acesso aos programas seja feita através de crédito subsidiado, e não via convênio, mais demorado e burocrático, na opinião dos movimentos. O Governo informou que as propostas serão analisadas juntamente com as reivindicações já apresentadas anteriormente.

Gostou? Compartilhe