Associações de reciclagem qualificam trabalho

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Em parceria com o Projeto TransformAção, a Cáritas Arquidiocesana realizou na última sexta-feira (18) um encontro com as diretorias de três associações de reciclagem de Passo Fundo, buscando a qualificação dos recicladores nos aspectos referentes ao seu trabalho, como liderança, associativismo, cooperativismo, organização interna e acesso à convênios e programas públicos.

Nesse sentido, o coordenador da Cáritas, Luiz Costella, explica que “o encontro tratou basicamente de associativismo e liderança, além da questão de gestão de convênios.” Segundo Costella o momento foi de grande importância também no aspecto de qualificação para a administração das associações: “agora as associações estão estruturadas juridicamente e contabilmente, tendo condições de executar programas públicos e sendo capacitadas para que possam desenvolver isso. Gera autonomia e protagonismo das associações no desenvolvimento do processo da reciclagem”, acrescenta o coordenador.

Reunindo monitores e integrantes das diretorias da Aama – Associações Amigos do Meio Ambiente, Cootraempo – Cooperativa Mista de Produção e Trabalho dos Empreendedores Populares da Santa Marta Ltda e Recibela – Associação de Recicladores Parque Bela Vista, participaram do encontro 15 pessoas, que atuam nas coordenações das associações de reciclagem.

Ivânia Wilhelm Rocha, tesoureira da Recibela, diz que a diretoria da associação foi renovada há apenas dois meses, o que dificulta o desenvolvimento dos trabalhos. “Tínhamos muitas dúvidas. Às vezes havia diversos problemas que não sabíamos como lidar. Problemas pessoais e da própria associação. Agora, com esse estudo, as coisas ficaram mais claras. A gente precisava entender que para estar coordenando uma associação, precisa ter liderança, bom humor, motivação e união”, constata a associada. Assim analisa também Deonir de Fátima Monteiro, presidente da Cootraempo: “Vai fazer muita diferença para o nosso trabalho, já que agora aprendemos a ter um jeito de trabalhar e conquistar as pessoas, para que a associação cresça cada vez mais”.

Durante o dia realizou-se também a entrega de equipamentos para melhoria do trabalho das associações, proporcionando um melhor processamento dos materiais, especialmente do metal e possibilitando agregar valor aos produtos comercializados. As atividades de monitoramento, acompanhamento, formação, aquisição de equipamentos e capacitação das associações, recebem também o apoio da Fundação André Maggi e do Fundo Sócio Ambiental da Caixa Econômica Federal.

Gostou? Compartilhe