Estima-se que no mundo existam cerca de 2,5 milhões de pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla. No país, a estimativa é de que existam mais de 30 mil portadores. Porém, deste total, apenas cinco mil recebem tratamento adequado, isso, pela demora no diagnóstico, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem). De outro lado, o diagnóstico precoce pode ser a chave para uma maior qualidade de vida. Para lembrar a importância de conhecer os sintomas e, dessa forma, procurar ajuda especializada para o diagnóstico, foi instituído o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, comemorado hoje.
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante do encéfalo e da medula, “ou seja, os neurônios perdem seu envoltório de mielina, comparando-se como um fio desencapado. Ela é múltipla porque acomete neurônios de diferentes localizações do encéfalo e medula”, esclarece o médico neurologista Nério Azambuja. A maior prevalência, segundo o médico, é na população branca: “a incidência aumenta significativamente quanto mais se afastar da linha do Equador (até 80 vezes mais do que na linha do Equador) e em pessoas entre 20 e 40 anos. Existe também um fator familiar que fica em torno de 15%”, completa.
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