Período de baixa nos estoques de sangue

Serviços de captação de sangue em Passo Fundo buscam formas de manter número médio de doações diárias e estoques em dia

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Os serviços de captação de sangue costumam sofrer baixa nos estoques nos meses de inverno. Essa situação é ocasionada pelo aumento das doenças respiratórias, que tornam o doador inapto, e pelo período de resguardo após a realização da vacina contra a gripe, que é de 30 dias. Apesar da baixa esperada, os serviços estão precisando realizar campanhas de chamamento dos doadores. “Temos uma redução no número de doadores, como já era previsto. A partir de maio e até agosto são meses em que é mais difícil do doador comparecer até o hemocentro”, comenta a coordenadora de captação do Hemopasso, Alexandra Mazzoca. É por isso que neste período são intensificadas as campanhas externas. “Temos sim uma diminuição das doações dentro da instituição e é por esta razão que fazemos as coletas paralelas para captar em outros municípios. Estamos tentando manter o estoque dessa maneira, através de campanhas fora do município, para que não falte sangue”, explica a coordenadora. Na manhã de ontem (31), por exemplo, a equipe esteve em Carazinho.
Porém, é muito importante que os doadores continuem comparecendo ao hemocentro, pois a produção de plaquetas, que é um dos hemocomponentes necessários, não pode ser feita fora da instituição. “Estamos conseguindo suprir ainda a demanda. Não sofremos problemas de falta, mas se a situação se mantiver, poderá haver problema”, salienta Alexandra. A previsão é de que a partir de setembro comece a normalizar. “A temperatura ajuda a manter a procura por parte dos doadores. No inverno questões como gripe, resfriado, que são causas de inaptidão, rinite alérgica, problemas respiratórios, diminuem o estoque”, explica.
No Serviço de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo a situação é semelhante. Cristiane Rodrigues de Araújo, responsável técnica, diz que já de um longo período estão enfrentando a falta de sangue negativo. “Estamos com uma baixa nos estoques de hemocomponentes negativos, principalmente o ‘O’ negativo, até porque somente 15% da população é negativa. Então, basta termos dois ou três pacientes para o nosso estoque reduzir ao mínimo”, avalia. De acordo com ela, como o hospital é um serviço de referência para emergência de toda região, e realiza procedimentos de alta complexidade, é importante a manutenção de um estoque mínimo dos componentes negativos.
“Uma das dificuldades durante o frio é com relação à vacina da gripe. Para proteção do doador, optamos por manter um mês de inaptidão e isso também tende a reduzir. Por isso, fizemos uma campanha interna no hospital no sentido de que as pessoas doassem sangue antes de fazer a vacina e tivemos uma boa resposta”, comenta. Outra novidade para atrair os doadores é o oferecimento de um lanche diferenciado. Com a chegada do período frio, os doadores podem optar por um sanduíche quente e ganham um cupcake de sobremesa.
Os serviços de captação de sangue costumam sofrer baixa nos estoques nos meses de inverno. Essa situação é ocasionada pelo aumento das doenças respiratórias, que tornam o doador inapto, e pelo período de resguardo após a realização da vacina contra a gripe, que é de 30 dias. Apesar da baixa esperada, os serviços estão precisando realizar campanhas de chamamento dos doadores.

“Temos uma redução no número de doadores, como já era previsto. A partir de maio e até agosto são meses em que é mais difícil do doador comparecer até o hemocentro”, comenta a coordenadora de captação do Hemopasso, Alexandra Mazzoca. É por isso que neste período são intensificadas as campanhas externas. “Temos sim uma diminuição das doações dentro da instituição e é por esta razão que fazemos as coletas paralelas para captar em outros municípios. Estamos tentando manter o estoque dessa maneira, através de campanhas fora do município, para que não falte sangue”, explica a coordenadora.

Na manhã de quinta-feira (31), por exemplo, a equipe esteve em Carazinho. Porém, é muito importante que os doadores continuem comparecendo ao hemocentro, pois a produção de plaquetas, que é um dos hemocomponentes necessários, não pode ser feita fora da instituição. “Estamos conseguindo suprir ainda a demanda. Não sofremos problemas de falta, mas se a situação se mantiver, poderá haver problema”, salienta Alexandra. A previsão é de que a partir de setembro comece a normalizar. “A temperatura ajuda a manter a procura por parte dos doadores. No inverno questões como gripe, resfriado, que são causas de inaptidão, rinite alérgica, problemas respiratórios, diminuem o estoque”, explica.

No Serviço de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo a situação é semelhante. Cristiane Rodrigues de Araújo, responsável técnica, diz que já de um longo período estão enfrentando a falta de sangue negativo. “Estamos com uma baixa nos estoques de hemocomponentes negativos, principalmente o ‘O’ negativo, até porque somente 15% da população é negativa. Então, basta termos dois ou três pacientes para o nosso estoque reduzir ao mínimo”, avalia. De acordo com ela, como o hospital é um serviço de referência para emergência de toda região, e realiza procedimentos de alta complexidade, é importante a manutenção de um estoque mínimo dos componentes negativos.“

Uma das dificuldades durante o frio é com relação à vacina da gripe. Para proteção do doador, optamos por manter um mês de inaptidão e isso também tende a reduzir. Por isso, fizemos uma campanha interna no hospital no sentido de que as pessoas doassem sangue antes de fazer a vacina e tivemos uma boa resposta”, comenta. Outra novidade para atrair os doadores é o oferecimento de um lanche diferenciado. Com a chegada do período frio, os doadores podem optar por um sanduíche quente e ganham um cupcake de sobremesa.

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