Não é preciso ir muito longe para encontrar um bom exemplo de preservação ambiental. Na verdade, este local está bem próximo da cidade. Ele fica no quilômetro 122 da RS 324, dentro dos limites de Passo Fundo. De variada fauna e flora, a Reserva Maragato foi a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) legalizada no município.
Lá, além da possibilidade de passar momentos agradáveis junto à natureza, é possível conhecer boa parte das árvores e vegetação que existiam em Passo Fundo antes da expansão populacional e do ciclo da madeira, que foi o responsável por desmatar boa parte das florestas que existiam por aqui. E, embora poucos tenham conhecimento dessa informação, mais de 130 espécies de animais já foram identificadas, entre mamíferos e aves. Somente morcegos, sete espécies foram catalogadas. Mamíferos não voadores representam 15 espécies que vivem no local. Aves foram identificadas 110.
Além de ser um local de preservação, a Reserva Maragato é também local de educação ambiental. Todos os grupos de visitam o local aprendem sobre o que encontrarão no local antes de fazer uma trilha por entre a mata. A responsabilidade pela preservação e pela promoção de eventos de educação ambiental é do proprietário, Rogério Benvegnú Guedes, que atualmente mora na reserva para poder acompanhar de perto o cuidado com a área.
“Depois que o vô faleceu é que veio a ideia”, conta Rogério. A vontade de transformar o local em área de preservação surgiu da forte ligação entre ele e o avô e da vontade que ele percebia no patriarca de manter o local. “Eu, particularmente, fiquei com o compromisso de tentar preservar a propriedade. Meu avô, no passado, teve um tempo em que foi madeireiro e tínhamos uma relação muito próxima. Eu senti, no final da vida dele, de que ele tinha essa consciência do que a geração dele fez e ele vibrava cada vez que eu falava que tinha plantado alguma árvore aqui. Depois que ele faleceu começamos a nos informar o que poderíamos fazer para preservar. Isso tudo é muito recente, as leis. Fiquei dois anos fora do RS pesquisando para me inteirar e tomar bem a decisão. Na volta, convenci meus pais a transformar na RPPN e então foram mais seis anos de processo com o Ibama”, lembra.
Hoje a Reserva Maragato está em fase de implementação do plano de manejo. “Essa é a primeira unidade de conservação em Passo Fundo. É uma floresta que teve intervenção, mas há muitos anos vem se recuperando e hoje tem condições e características de ser reconhecida como unidade de conservação”, salienta. A região, que abrange também o Parque Municipal Pinheiro Torto, tem características importantes: “faz parte do maior fragmento de floresta remanescente em perímetro urbano e é abrigo da última microbacia preservada dentro do perímetro urbano. Além disso, a área é divisor de águas do rio Jacuí e bacia do Uruguai”, ressalta.
Como área de preservação, o local somente pode ser utilizado para ecoturismo, educação ambiental e pesquisa científica. “Quem passa por aqui não pode pegar pinhão para comer, não pode tirar árvore que caiu ou secou, não pode entrar com cavalo, moto, bicicleta. Então, o plano de manejo é uma espécie de manual de instruções do que pode e não fazer na RPPN”, explica.
As atividades realizadas na Reserva começaram a ser registradas em 25 de abril de 2002, mas mesmo antes já eram feitas visitações. Tudo isso antes do registro oficial como unidade de conservação. Dentro da educação ambiental, uma das principais ações é a trilha, que é feita depois de uma palestra. “A trilha é feita com grupos de no máximo 20 pessoas, porque é a carga que a reserva pode ter de pessoas passando pelo local ao mesmo tempo”, enfatiza.
Não é preciso ir muito longe para encontrar um bom exemplo de preservação ambiental. Na verdade, este local está bem próximo da cidade. Ele fica no quilômetro 122 da RS 324, dentro dos limites de Passo Fundo. De variada fauna e flora, a Reserva Maragato foi a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) legalizada no município.Lá, além da possibilidade de passar momentos agradáveis junto à natureza, é possível conhecer boa parte das árvores e vegetação que existiam em Passo Fundo antes da expansão populacional e do ciclo da madeira, que foi o responsável por desmatar boa parte das florestas que existiam por aqui. E, embora poucos tenham conhecimento dessa informação, mais de 130 espécies de animais já foram identificadas, entre mamíferos e aves. Somente morcegos, sete espécies foram catalogadas. Mamíferos não voadores representam 15 espécies que vivem no local. Aves foram identificadas 110.
Além de ser um local de preservação, a Reserva Maragato é também local de educação ambiental. Todos os grupos de visitam o local aprendem sobre o que encontrarão no local antes de fazer uma trilha por entre a mata. A responsabilidade pela preservação e pela promoção de eventos de educação ambiental é do proprietário, Rogério Benvegnú Guedes, que atualmente mora na reserva para poder acompanhar de perto o cuidado com a área.“Depois que o vô faleceu é que veio a ideia”, conta Rogério.
A vontade de transformar o local em área de preservação surgiu da forte ligação entre ele e o avô e da vontade que ele percebia no patriarca de manter o local. “Eu, particularmente, fiquei com o compromisso de tentar preservar a propriedade. Meu avô, no passado, teve um tempo em que foi madeireiro e tínhamos uma relação muito próxima. Eu senti, no final da vida dele, de que ele tinha essa consciência do que a geração dele fez e ele vibrava cada vez que eu falava que tinha plantado alguma árvore aqui. Depois que ele faleceu começamos a nos informar o que poderíamos fazer para preservar. Isso tudo é muito recente, as leis. Fiquei dois anos fora do RS pesquisando para me inteirar e tomar bem a decisão. Na volta, convenci meus pais a transformar na RPPN e então foram mais seis anos de processo com o Ibama”, lembra.
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