Feira Ecológica incentiva redução no uso de sacolas plásticas

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 Visando superar o desafio diário de garantir a preservação ambiental, a Feira Ecológica realizou no último sábado (02) uma campanha para diminuição do uso de sacolas plásticas, por ocasião da Semana do Meio Ambiente. A iniciativa, concretizada através do apoio da Cáritas, da AMAV (Associação das Mulheres Amigas da Vila) e do Cetap, buscou conscientizar os clientes da feira acerca dos danos que as sacolas plásticas trazem ao meio ambiente, incentivando que sejam utilizadas sacolas reutilizáveis (pano, materiais reutilizáveis, palha), cestas ou caixas para armazenar as compras.

Em todo o mundo são produzidas 500 bilhões de sacolas anualmente, o que equivale a 1,4 bilhão por dia ou 1 milhão por minuto. Só no Brasil, são distribuídas 1 bilhão de sacolas mensalmente, o que significa que cada brasileiro utiliza em média 66 sacolas por mês.

No total, são 210 mil toneladas de plástico utilizadas apenas para a confecção destas sacolas, que são descartadas diretamente no meio ambiente e demoram 300 anos para se decompor.

Paula Cristina dos Santos, auxiliar administrativa da Coonalter, cooperativa que organiza e acompanha a Feira Ecológica, explica que há tempos se incentiva produtores e consumidores a diminuir o uso das sacolas. Segundo ela, “sabe-se que é difícil conseguir a abolição total das sacolas. Ainda que muitas pessoas já sejam adeptas a ideia e tomam por costume ir à feira com sua sacola ou cesta, tem muitos consumidores que ainda não fazem isso e resistem bastante a iniciativa”. Um dos principais objetivos da Feira Ecológica consiste especialmente na produção ecológica, sem utilização de agrotóxicos, aditivos químicos e organismos geneticamente modificados durante o cultivo dos alimentos. Assim, a ideia de reduzir o número de sacolas vem ao encontro da proposta da feira, que busca na produção agroecológica, diminuir o impacto ao meio ambiente e possibilitar o consumo de alimentos saudáveis.

Outra meta da Feira Ecológica que pode ser alcançada através da diminuição do uso de sacolas plásticas, é permitir que grupos de Economia Solidária encontrem na produção de recipientes alternativos, uma forma de gerar renda. “Estamos incentivando que artesões ou grupos produzam cestas, sacolas de palha, de pano ou de materiais reutilizáveis e disponibilizem durante a feira, para que as pessoas possam visualizar outras possibilidades além da sacola plástica”, acrescenta Paula. Nesta perspectiva, na atividade realizada no último sábado, a feira contou com a participação da AMAV, que apresentou aos consumidores como alternativa para o transporte e armazenamento das compras, sacolas produzidas com banners reutilizados. Desenvolvida também na perspectiva de preservação ambiental, a iniciativa traz uma opção muito resistente e totalmente reciclada, produzida com material que antes era descartado.

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