MP vai acompanhar transporte do lixo para Marau

Promotor solicitou informações junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente

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Depois de um início tumultuado, o final de semana e a segunda-feira foram de trabalho tranquilo para o transporte do lixo até o aterro de Marau. Na sexta-feira (1º), primeiro dia de operação da empresa RPF Ambiental que venceu a chamada pública para a destinação final do lixo de Passo Fundo, foi firmado contrato com a empresa Via Norte no sentido de destinar o resíduo para o aterro que está sob sua gestão no município de Marau.

Num primeiro momento, sabendo da contratação, moradores do município de Marau tentaram barrar a passagem de um dos caminhões que levava lixo até o local. Conforme os moradores, o aterro não teria capacidade para receber o material, pois somente comportaria 50 toneladas por dia. Entretanto, a empresa Via Norte apresentou documentação onde mostra que a atual capacidade de recebimento é de até 300 toneladas por dia.

Apesar da manifestação, segundo o diretor da RPF, Cleber Bordignon, os quatro caminhões que levaram lixo para o aterro na sexta-feira realizaram o depósito do material. Ainda conforme Bordignon, o trabalho foi tranquilo no final de semana e na segunda-feira (4). “Caso ocorra algum problema que não possamos mais enviar para Marau, já temos alternativas em andamento e por isso tranquilizamos a população de que o serviço continuará sendo feito”, destaca.

Entretanto, a situação ainda é polêmica para a população de Marau. Por este motivo, o promotor Paulo Cirne, da 1ª Promotoria Especializada de Passo Fundo, que trata das questões ambientais, afirmou estar acompanhando o caso. De acordo com ele, o Ministério Público solicitou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente uma cópia do contrato firmado com a empresa RPF Ambiental, referente ao destino de resíduos domésticos de Passo Fundo com a finalidade de verificar o conteúdo, especialmente no que diz respeito aos valores, duração e local de destino do lixo, entre outros aspectos.

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